Um dos maiores sonhos da torcida rubro-negra pode ser realizado nos próximos anos. As conversas sobre o projeto do Estádio do Flamengo estariam avançadas nos bastidores do clube e com investidores.
De acordo com o jornalista Gabriel Reis, do canal Paparazzo Rubro-Negro, a Caixa Econômica Federal teria aceitado a proposta do clube carioca para a construção do estádio no Gasômetro, no bairro São Cristóvão. A oficialização da liberação do terreno pode acontecer em outubro, e o lançamento da pedra fundamental da obra seria no aniversário de 127 anos do clube, em 15 de novembro.
O projeto é ambicioso. A pretensão é que a obra tenha início em fevereiro de 2023 e que o término seja em fevereiro de 2026. O clube quer ter um dos maiores estádios da América do Sul e o maior do Brasil, tendo entre 85 mil a 110 mil lugares, sendo que 8 mil cadeiras cativas seriam vendidas por R$ 100 mil cada, gerando um lucro de R$ 800 milhões aos cofres do clube.
Além do estádio, a chamada “Cidade do Flamengo” ainda deve contar com shopping e polo gastronômico, que também servirão como fonte de renda ao Rubro-Negro.
A vontade da direção do Flamengo em construir o estádio aumentou quando a licitação de longo prazo do Maracanã se tornou ainda menos atrativa para o clube. O Governo alterou a regra que permitia aos concessionários cobrar aluguel dos não-concessionários. Com isso, os valores de aluguel devem ser os mesmos para todos os clubes do Rio, o que gerou insatisfação e constantes reclamações de Flamengo e Fluminense sobre as condições do contrato, que seria abusivo e limitante.
Em entrevista ao jornalista Mauro Cezar, o presidente do clube carioca, Rodolfo Landim, revelou alguns detalhes sobre o que há de concreto sobre a construção do estádio. “De concreto, o que há é apenas a escolha de sua localização, o terreno do Gasômetro. A luta no momento é conseguir a liberação do terreno para a construção do estádio. O terreno está registrado em nome de um fundo gerido pela Caixa Econômica Federal (CEF) por ser constituído com recursos do FI-FGTS. Por sua vez, os gestores nomearam após processo seletivo a Vinci Partners como assistente técnico responsável por avaliar e recomendar todas as aplicações de recursos do referido fundo”, disse Landim.
Quanto ao apoio da Prefeitura, o torcedor flamenguista não precisa se preocupar. Em julho, Eduardo Paes, prefeito do Rio, declarou que ajudaria o clube carioca com os trâmites da construção do estádio. Na ocasião, o prefeito cobrou para que a Caixa Econômica liberasse o terreno de forma gratuita para as obras. “Bora ajudar o futebol carioca. Landim (presidente do Flamengo) e Pedro Paulo (Deputado Federal) já conseguiram minha autorização. Só falta a CEF doar o terreno sem cobrar pelo potencial construtivo! Mas tem que ser de verdade e com ‘papel passado’. Pronto aqui para ajudar. Contem comigo”, escreveu Paes em sua conta oficial do Twitter.
Em relação ao terreno, o Flamengo arcará com as obrigações ambientais, como retirada de dutos subterrâneos de gás, demais estruturas remanescentes da estrutura do local e descontaminação do solo.
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