O gol de Gabriel Menino, que decretou o título do Palmeiras na Supercopa do Brasil na vitória de 4 a 3 sobre o Flamengo, gerou dúvida nos torcedores sobre uma possível irregularidade de Mayke na jogada -o lateral estava ao lado de Santos e teria interferido na ação do goleiro, que não alcançou a bola.
Wilton Pereira Sampaio, que apitou a partida, não foi chamado pelo VAR e manteve a decisão do auxiliar, que não levantou a bandeira e validou o gol.
O ex-árbitro Sálvio Spinola, que comandou a Central do Apito na TV Globo, avaliou na transmissão que o lance deveria ter sido anulado pelo "contato físico" entre Mayke e Santos. A reportagem ouviu outros especialistas para abordar a jogada.
GUILHEREME CERETTA: "Se eu estivesse comandando o VAR, era impedimento. A interferência no adversário é clara, e não fazer uso da ferramenta de tecnologia é um descaso."
ALFREDO LOEBELING: "O gol é legal. A participação é passiva, não tem essa questão. Pelo contrário: quem atrapalha mais o Santos é o zagueiro. O Mayke não estava impedido: estava em posição de impedimento, essa é a grande diferença. Estar em posição de impedimento não significa estar impedido."
JOSÉ APARECIDO DE OLIVEIRA: "O lance é irregular. O Mayke está posicionamento junto com o goleiro, impedindo e atrapalhando o Santos de fazer a defesa. Como o VAR não foi acionado, foi ratificada a decisão de campo."
EMIDIO MARQUES: "O que vale no campo é a interpretação do árbitro. Para ele, só houve posição, e não participação no lance. Concordo com a decisão do Wilton: achei a correta dentro das regras do jogo."
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