A França está novamente na final da Copa do Mundo. Campeões em 2018, os azuis mantiveram o bom desempenho neste ano e vão disputar a manutenção do título contra a Argentina. Milhões de franceses espalhados pelo mundo irão acompanhar e torcer pela seleção no próximo domingo (18), a partir das 12h (de Brasília). Um deles é o chef de cozinha François Schmitt, que trabalha em um restaurante em Vitória.
Ele mora no Brasil há 30 anos e é apaixonado por surfe, culinária e futebol. Segundo ele, a expectativa para a grande final está a mil. E diz ter gostado do rival da França na final. “Estou com o coração a mil. Gostaria que fosse contra o Brasil, mas, já que não é, pelo menos é contra a equipe do Messi”, declarou o chef do restaurante Camarada Camarão.
O detalhe curioso da decisão é que o jogo será às 12 horas, no fuso horário de Brasília. Com o restaurante cheio de clientes para o almoço, François admite que a final terá um sabor diferente. “Vou estar na cozinha, com um olho no celular e o outro nos pratos saindo. Porém, quem paga meu salário não é o Mbappé, e sim o meu trabalho (risos)”, contou o chefe.
Essa é a segunda final da seleção francesa em 4 anos. Eles conquistaram a última Copa do Mundo, na Rússia. Para François, agora, no Catar, o que houve foi uma campanha de superação da equipe, que teve diversos problemas antes e durante o torneio. “Chegar a essa final é um feito. Mérito do técnico (Didier Deschamps), que conseguiu superar os problemas de lesão da equipe e o surto de gripe que está acontecendo. Estão fazendo o povo francês super feliz”, analisou.
A final da Copa pode ser o divisor de águas para as carreiras dos dois grandes craques das equipes. Para Mbappé, conquistar duas Copas seguidas com tão pouca idade — 23 anos — o faria alcançar um feito que somente o Pelé conquistou, em 1958 e 1962 — o Rei tinha 21 anos na época do segundo título do Brasil. Por outro lado, Messi poderia consolidar seu nome entre os maiores de todos os tempos do futebol, conquistando um título dessa magnitude pela Argentina, que foi campeã pela última vez em 1986, com Maradona.
Para finalizar, ele afirmou ser uma pessoa supersticiosa, que não gosta de dar palpites, mas tentou arriscar o placar da final: 3 a 2 para a França. “A equipe da França é superior no papel, mas a Argentina tem Messi e jogadores com muita garra, além da torcida que está em grande peso no Catar e tem dado um show. Vai ser um jogão”.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta