O que começou como festa terminou com irritação, vaias e protestos da torcida do Flamengo. No estádio Kleber Andrade lotado, com 19,5 mil ingressos vendidos, o rubro-negro deu vexame e foi derrotado por 3 a 0 pelo Athletico-PR, nesta quarta-feira (13), pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. Perdido em campo, o time carioca ainda teve Gabigol expulso, no segundo tempo, quando já perdia por 1 a 0.
Agora, sob pressão e desconfiança da torcida, o Flamengo volta suas atenções para o primeiro jogo da final da Copa do Brasil, contra o São Paulo, no próximo domingo (17), às 16h, no Maracanã. Por sua vez, o Furacão tem compromisso diante do Internacional pela 24ª rodada do Brasileirão, em jogo marcado para terça-feira (21), às 19h30, na Ligga Arena, antiga Arena da Baixada, em Curitiba.
Os primeiros minutos de partida foram marcados pela presença do Flamengo no campo de ataque. Logo aos dois minutos, Pedro deu passe para Gabigol, que invadiu a área pelo lado esquerdo e bateu forte para defesa de Léo Linck. A torcida capixaba se empolgou no Kleber Andrade e, aos 18, viu Cebolinha dividir bola com Cacá, limpar a defesa e finalizar de fora da área para nova defesa do goleiro paranaense.
Aos 21 minutos, foi a vez de o Furacão ameaçar. Após confusão na defesa entre Thiago Maia e David Luiz, Pablo garantiu a posse de bola para o Athletico e lançou Cuello, que finalizou nas mãos de Matheus Cunha. O esforço do time paranaense deu resultado aos 26 minutos. Depois de finalização de Vitor Bueno, a bola desviou em Pedro e dificultou a defesa de Cunha, que soltou o rebote nos pés de Cacá, que não desperdiçou a chance de abrir o placar no Klebão.
Em desvantagem e ouvindo uma mescla de vaias da torcida e cantos pedindo a virada, o Fla só chegou com perigo aos 37 minutos, quando Gerson avançou pela esquerda e cruzou para a grande área, mas a bola foi desviada para escanteio pela defesa do Furacão. Na marca de 44, após nova cobrança de escanteio, Léo Pereira cabeceou e Madson tirou em cima da linha para afastar o perigo.
Na segunda etapa, a primeira chance veio com o Athletico. Aproveitando sobra da cobrança de escanteio, Zapelli bateu forte, mas a bola foi por cima do travessão de Matheus Cunha. Aos 9, Cebolinha cobrou falta na barreira e a bola sobrou para Gerson, que cruzou para a segunda trave, mas Léo Pereira e Gabigol se embolaram, perdendo a oportunidade do empate.
Sem personalidade em campo e esbarrando na defesa paranaense, a situação do Flamengo piorou após a expulsão de Gabigol. Aos 19 minutos, o camisa 10 acertou uma cotovelada em Cuello e foi advertido com o cartão amarelo. Porém, após revisão do árbitro com apoio do VAR, o amarelo foi anulado e Gabriel recebeu o vermelho direto.
Se no primeiro tempo o alvo dos xingamentos da torcida capixaba foi David Luiz, na segunda metade da partida o técnico Jorge Sampaoli ouviu as reclamações calorosas no Kleber Andrade.
Aos 28, Esquivel avançou pela esquerda e cruzou para Pablo, que cabeceou com liberdade dentro da pequena área. Apesar da bela jogada, Matheus Cunha cresceu diante do atacante e impediu o segundo gol do Furacão. No minuto seguinte, Gerson fez jogada pelo meio e lançou Pedro, o atacante finalizou no ângulo de Léo Linck, mas o arqueiro garantiu a defesa.
Aos 38, o Furação consolidou a vitória. Willian Bigode tentou passe para Pablo e Léo Pereira cortou, mas Alex Santana aproveitou a sobra para finalizar de primeira no canto de Matheus Cunha. Sem esperança de conseguir reverter o placar, o rubro-negro carioca ouviu mais vaias e gritos de 'time sem vergonha'.
Quando tudo parecia resolvido, aos 47 o juiz marcou pênalti para o Athletico após falta de Everton Ribeiro em Rômulo. Vitor Bueno foi para a bola e bateu forte no canto direito de Cunha, sem dar chances ao goleiro carioca.
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