O Atlético-GO mostrou eficiência ao se aproveitar da expulsão de David Braz, ainda no início do jogo, e garantiu uma valiosa vitória por 2 a 0 sobre o Fluminense, na noite deste sábado (11). Os gols foram marcados por Jefferson e Wellington Rato.
O resultado, pela 12ª rodada do Brasileirão, tira o Dragão do Z4 e leva o time ao 14º lugar, com 13 pontos. O Tricolor Carioca tem 14, e permanece no oitavo lugar.
O Flu volta a campo na próxima quarta-feira (15), às 21h30 (horário de Brasília), quando visita o América-MG. Já o Atlético joga na quinta (16), às 18h, diante do Palmeiras, no Allianz Parque.
O camisa 7 do Atlético-GO já dava trabalho para a defesa carioca antes mesmo da expulsão de David Braz. Em vantagem numérica, a situação melhorou para Wellington Rato, que se fortaleceu com o espaço ganhado em campo. O atacante mandou uma bola na trave, e, minutos depois, marcou o segundo gol do Dragão, que ofereceu a tranquilidade necessária para os visitantes administrarem a vitória fora de casa.
A decisão de David Braz, que quase igualava Churín na corrida mas optou por derrubá-lo na entrada da área, foi determinante para o resultado do jogo. Primeiro, ao oferecer o espaço para o atacante adversário, e depois, pela escolha que lhe causou a expulsão, o zagueiro cometeu a falha que impediu o Tricolor Carioca de encostar entre os quatro primeiros colocados do Brasileirão. Pelo lance, que não condiz com sua experiência, o camisa 44 praticamente definiu o revés em casa.
Condicionado pela expulsão de David Braz, aos 20 minutos, quando o jogo ainda apresentava equilíbrio, o Flu até tentou se fechar, mas sofreu um apagão e viu o Atlético assustar em consecutivas oportunidades. Duas delas foram convertidas, e os donos da casa tentaram a reação, mas sem sucesso. Na etapa final, faltou espaço aos donos da casa, que ocuparam o campo de ataque, mas só conseguiram levar perigo à meta de Ronaldo nos minutos finais, com John Kennedy, duas vezes, e Luiz Henrique, que parou no travessão.
O Atlético-GO voltará para casa com a sensação de dever cumprido. Logo após a expulsão de David Braz, o time de Jorginho se aproveitou do momento favorável, foi para cima e abriu a vitória por 2 a 0 ainda na primeira etapa. Com a vantagem no placar e no número de jogadores, o Dragão ofereceu pouco espaço para os avanços dos comandados de Fernando Diniz, administrando o resultado no segundo tempo. Apesar da pressão adversária, o time de Jorginho encerrou o confronto sem ser vazado.
O Atlético Goianiense abriu o placar com um golaço de Jefferson, aos 34 minutos do primeiro tempo, e ampliou o placar com Wellington, aos 46. David Braz, do Fluminense, foi expulso no 20º minuto de jogo.
NÃO FEZ O L
Quando o jogo ainda estava empatado e ambos os times tinham seus 11 jogadores em campo, Germán Cano teve uma oportunidade claríssima para marcar. Após boa jogada de Luiz Henrique pela direita, aos 15 minutos, o argentino recebeu na cara do gol, mas se atrapalhou e finalizou muito mal, mandando para fora.
Em um contra-ataque do Dragão, Churín avançou com espaço pela direita, e, na entrada da área, foi derrubado por David Braz. Por se tratar de uma chance clara de gol, o zagueiro foi expulso com cartão vermelho direto. Até então o confronto era equilibrado, mas a vantagem numérica fez o Dragão crescer no jogo, e assustar com Wellington Rato, na trave, e Jorginho, que parou em Fábio.
Com um a mais, o Atlético-GO pressionou o Fluminense e foi à rede com um golaço, aos 34 minutos. Churín foi acionado pela entrada da área, mas Manoel cortou. Na sobra, Jefferson matou no peito, e, sem deixar a bola cair, arriscou pela meia esquerda e acertou um lindo chute para abrir o placar. Um minuto antes do intervalo, Marlon Freitas deu ótimo passe para Wellington Rato, que recebeu na grande área e tocou na saída de Fábio para ampliar o placar.
Nos 15 minutos finais, quando o Flu não conseguia superar o ferrolho do Dragão, Fernando Diniz tirou Manoel e Cano para colocar Alexandre Jesus e John Kennedy, mandando o Tricolor Carioca para frente, a fim de sair do confronto ao menos com o empate.
Sem a presença de Ganso, suspenso pelo terceiro cartão amarelo recebido diante do Galo, Fernando Diniz poderia escalar Nathan, que retornava de lesão, mas não o fez. Ao campo, o técnico levou quatro jogadores originalmente de ataque: Arias, Luiz Henrique, Willian Bigode e Germán Cano. Na prática, o time sentiu a ausência do camisa 10, que poderia reter a posse de bola e ajudar o time nos contra-ataques, sobretudo após ficar com um jogador a menos.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta