“É apenas futebol.” Essa é uma frase que todo amante do principal esporte do país já escutou pelo menos uma vez na vida. No entanto, algumas situações nos fazem pensar que não, não é só futebol.
É o caso da história de Arthur Pelegrini, 14 anos. Ele tem leucemia e está em tratamento há três meses, mas, neste sábado (24), realizou um grande sonho: ver o Vasco no estádio pela primeira vez.
A ideia começou com Jussandro Manzoli, pai dele, que correu atrás para que o filho pudesse assistir à partida. “Tudo que a gente pode fazer para dar alegria para ele, a gente faz. No início da semana fiquei sabendo que teria o jogo do Vasco e comecei a procurar algumas pessoas que fizeram com que fosse possível a vinda dele, como o tenente-coronel Rodrigues, da Polícia Militar, e o major Malacarne”, afirmou o pai, que conseguiu levar o jovem ao Kleber Andrade para assistir a partida contra o Volta Redonda.
Durante a semana, Arthur — que é de São Domingos do Norte e está morando na Serra para fazer o tratamento — não sabia que iria ao jogo. “Fiquei tentando fazer com que isso pudesse acontecer, e enquanto isso eu escondi dele para fazer uma surpresa, mas quando chegou às 14h de hoje não teve jeito, tive que falar. De início ele ficou acanhado por conta da situação, mas como conseguimos ficar em um lugar longe da aglomeração ele ficou mais tranquilo”, explicou.
O elenco do Vasco conta atualmente com alguns jogadores que caíram nas graças da torcida. Entre eles, o meia francês Dimitri Payet.
Antes da partida começar, Arthur desceu e conseguiu tirar uma foto com o francês, um momento que, segundo seu pai, de muita felicidade.
Além disso, o jovem tirou foto com o Almirante, mascote do clube, e teve acesso ao vestiário da equipe.
Apesar do Arthur ser vascaíno, o pai dele, Jussandro, é torcedor do Fluminense, um dos maiores rivais do Cruz-Maltino. Mesmo assim, deixou de lado seu amor pelo Tricolor para realizar o sonho do filho.
“Eu sou Fluminense, mas não tem como não torcer pelo seu filho, ainda mais na situação que ele está passando, a gente fica emocionado, chorão e quer ficar grudado nele o tempo todo”, contou Jussandro.
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