O Palmeiras preparou um sistema de apoio para Luighi após o caso de racismo na partida contra o Cerro Porteño, na última quinta-feira, no Paraguai, em jogo válido pela Libertadores sub-20. A equipe seguiu programação normal nesta sexta-feira e não existe nenhum movimento para abandonar a competição.
O atacante de 18 anos recebeu uma ligação da presidente Leila Pereira ainda na noite desta quinta-feira (6) e está recebendo apoio psicológico. O atleta está sendo acompanhado por uma profissional da área, que está na viagem com o clube, e recebeu mensagens de atletas do elenco profissional após o episódio.
O Palmeiras segue a programação normal para o restante da Copa Libertadores sub-20. Os atletas que não foram relacionados para o jogo desta quinta-feira treinaram na manhã desta sexta-feira. Não existe movimentação para a equipe abandonar a competição.
A equipe já está classificada para as semifinais. Com a vitória por 3 a 0 contra o Cerro Porteño, o Alviverde garantiu a vaga na semifinal. Na próxima e última rodada da fase de grupos, o time terá pela frente o Independiente de Valle-EQU, no domingo (09), às 19h (de Brasília), no estádio Gunther Vogel.
João Paulo Sampaio, diretor da base palmeirense, explicou por que a equipe não deixou o campo após o caso de racismo.
Se a gente abandonasse o campo, retirasse a equipe, podia acontecer a mesma coisa que aconteceu com Tabata. O Tabata que foi punido. JP Sampaio, em entrevista ao sportv.
Em junho de 2023, o meia-atacante Bruno Tabata foi punido pelo Tribunal Disciplinar da Conmebol e suspenso por quatro meses por supostos atos racistas praticados justamente em uma partida contra o Cerro Porteño. Mas na verdade, Tabata e outros atletas chamaram a atenção para relatar os atos racistas praticados por torcedores do time paraguaio. A punição foi revertida posteriormente.
O Palmeiras emitiu nota após o episódio e prometeu ir até as "últimas instâncias" para buscar punição por ofensa racista contra Luighi.
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