A presença de Marinho entre os demais jogadores do time profissional foi a novidade da reapresentação do Flamengo nesta quarta-feira (14) após dois dias de folga. O atacante entrou com uma ação extrajudicial para ser reintegrado ao elenco e cumprir seu contrato até o fim - acaba em dezembro. Após ser afastado por indisciplina e ficar perto de acerto com o São Paulo, o jogador tenta convencer Jorge Sampaoli de que ainda pode ajudar a equipe, o que não deve ocorrer.
Depois da vitória sobre o Grêmio, o treinador argentino deixou claro que não conta mais com Marinho. Curiosamente, eles formaram uma parceria vitoriosa no Santos e logo de cara o treinador arrumou uma vaga para o atacante no time rubro-negro. Marinho foi escalado como ala pela direita.
Com o passar do tempo, o jogador começou a não render o esperado e perdeu espaço. Meninos da base viraram opção e passaram à frente do atacante. Ele se irritou ao ficar escanteado no elenco e acabou discutindo com integrantes da comissão técnica, irritando Sampaoli que não apenas o afastou, como desistiu de usá-lo.
Marinho trabalhou em separado e saiu se oferecendo para outras agremiações. Não quis, contudo, reduzir o salário de R$ 600 mil e acabou frustrando os planos do São Paulo em contratá-lo. Após o fim das negociações, sem mercado, apelou à justiça para não trabalhar de maneira isolada e, ao mesmo, terá seis meses trabalhando com os demais jogadores do Flamengo. Sem, no entanto, muitas esperanças de entrar em campo.
Com pouco mais de seis meses para encerrar o vínculo com o Flamengo, Marinho fica perto da possibilidade de assinar um pré-contrato com qualquer agremiação e já autorizou seus agentes a buscarem uma nova casa. A situação é semelhante à vivida por outras peças importantes do atual grupo. Vidal já avisou que vai sair no fim do ano, enquanto Filipe Luis deve optar pela aposentadoria.
David Luiz, Rodrigo Caio, Everton Ribeiro e Bruno Henrique também só têm mais seis meses de acordo. O meia está nos planos do Corinthians, que busca repatriá-lo após as seguidas contusões de Renato Augusto. Capitão de Sampaoli, ele ainda não viu a direção do clube carioca acenar com uma renovação.
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