Lionel Messi vai vestir rosa e preto para a sequência de 2023. O craque argentino, que está de saída do Paris Saint-Germain, foi anunciado pelo Inter Miami, dos Estados Unidos, nesta quarta-feira (7). O atacante de 35 anos era especulado no Al-Hilal, da Arábia Saudita, e um retorno ao Barcelona também era cogitado, mas preferiu assinar com o time americano.
Com sede em Fort Lauderdale, na Flórida, o Inter Miami é mais conhecido pelos fãs de futebol por ter o ex-jogador David Beckham como proprietário. O inglês foi um dos primeiros jogadores a desbravarem a Major League Soccer (MLS), a liga americana de futebol, quando se transferiu para o Los Angeles Galaxy, em 2017, antes de retornar à Europa para encerrar a carreira no PSG. Recentemente, o clube foi escolhido pelo argentino Gonzalo Higuaín, ex-companheiro de Messi na seleção argentina, para se despedir dos gramados.
A equipe do Inter Miami também está sem técnico e busca a contratação do treinador argentino Gerard "Tata" Martino, com quem Messi trabalhou no Barcelona entre 2013 e 2014. A chegada do craque à equipe poderia facilitar na negociação com o compatriota. O time também conta com a presença de dois brasileiros no elenco: o meio-campista Jean Mota, ex-Santos, e o volante Gregore, ex-Bahia e capitão do Miami.
Nos EUA, Messi deve encontrar um cenário muito diferente do que viveu ao longo da carreira. O Inter Miami carece de tradição até mesmo na MLS, tendo sido fundado somente em 2018. A posição na tabela de classificação da atual temporada não empolga. O time é o lanterna, com 15 pontos ganhos em 16 jogos. São cinco vitórias, nenhum empate e 11 derrotas. A MLS conta com 15 equipes e a temporada regular se encerra em outubro. O estádio do Inter Miami, o Drive Pink Stadium, também está longe de ser um caldeirão, tendo capacidade apenas para 18 mil torcedores.
Messi se apresenta ao Inter Miami após defender a Argentina nos amistosos contra Austrália e Indonésia, dias 15 e 19 de junho, respectivamente. O jogador queria definir seu futuro antes da Data Fifa e, apesar de o time americano nunca ter sido a primeira opção, a equipe dos EUA acabou sendo a melhor opção porque o Barcelona tem dificuldades para encaixar o craque no Fair Play Financeiro da LaLiga e a Arábia Saudita pareceu um destino pouco atrativo para a família do atleta.
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