DOHA, QATAR - O Brasil era a última seleção que tinha a chance de encerrar a fase de grupos da Copa do Mundo no Catar com 100% de aproveitamento. Nesta sexta-feira (2), em Lusail, acabou derrotado por 1 a 0.
Com o time canarinho já classificado para as oitavas de final, Tite escalou uma equipe formada inteiramente por reservas e, apesar de pressionar os africanos, sobretudo na etapa final, não só não conseguiu chegar ao gol, como sofreu um no final.
O mesmo expediente de poupar as principais peças também foi usado por algumas das equipes que estão no torneio, como a França, atual campeã mundial. Diante da Tunísia, na quarta-feira (30), Didier Deschamps aproveitou que a classificação prévia para dar descanso a peças como Kylian Mbappé.
Assim como os brasileiros, os franceses também foram derrotados, por 1 a 0.
Desta forma, as melhores campanhas da primeira fase acabaram sendo de Holanda, Inglaterra e Marrocos, com duas vitórias e um empate cada uma.
Pela primeira vez desde a Copa do Mundo de 1998 — a primeira desde que o torneio passou a contar com 32 seleções —, a competição chegou ao fim da fase de grupos sem nenhuma formação obter 100% de aproveitamento.
Não tem sido fácil, porém, alcançar tal rendimento. As edições que tiveram mais times "perfeitos" antes do mata-mata foram as realizadas em 2014, no Brasil, e 2006, na Alemanha, ambas com quatro times que somaram três vitórias em suas chaves.
Em 2018, na Rússia, três países conseguiram isso: Uruguai, Bélgica e Croácia, esta última finalista e derrotada pela França na decisão.
As Copas de 1998, 2002 e 2010 tiveram, cada uma, dois países com 100% de aproveitamento na fase de grupos.
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