A decisão da atual diretoria de efetivar Filipe Luís como treinador do Flamengo em 2025 pode não ser definitiva. Depois do anúncio como interino, dirigentes admitiram o ato falho e anunciaram o ex-jogador como efetivo com contrato até dezembro de 2025. Essa escolha, porém, foi criticada nos bastidores da Gávea por conta da eleição no final do ano.
O Flamengo terá a eleição para presidente no dia 9 de dezembro. Por enquanto são cinco candidatos: Bap, Maurício Gomes de Mattos, Rodrigo Dunshee, Pedro Paulo e Wallim Vasconcellos.
A efetivação de Filipe foi vista quase como uma casca de banana. Quem for eleito precisará assumir a decisão de Rodolfo Landim e companhia ou tirar o ex-lateral. Demitir um ídolo da torcida ou devolvê-lo para as categorias de base é uma decisão delicada.
O anúncio no dia seguinte à demissão de Tite causou estranheza. Pessoas ligadas à política do clube entendiam que essa definição deveria ocorrer somente após a eleição presidencial.
Antes da saída de Tite, alguns concorrentes já se posicionavam contra a continuidade. Como é comum em eleições com esse cenário, os candidatos já tinham algumas preferências de outros nomes para o ano que vem.
O nome de Filipe Luís não é unanimidade, principalmente pela pouca experiência. Candidatos da oposição ainda não dão certeza sobre a manutenção.
Com isso, o planejamento para 2025 pode ser afetado. Caso Dunshee, da situação, seja eleito, o Flamengo segue com os planos já traçados. Se mudar, o novo mandatário precisará administrar a situação.
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