A Copa do Mundo do Catar está cada vez mais próxima. Com isso, A Gazeta decidiu fazer uma breve análise de todas a seleções que estarão no Mundial que começa em 20 de novembro. A série aborda tópicos como escalação e formação, estilo de jogo, campanha até a Copa, principal destaque e melhor participação em copas. No décimo episódio, é hora de falarmos sobre a seleção que surpreendeu o mundo em 2014: a Seleção da Costa Rica, a "Mata Gigantes".
Para o Mundial de 2022 a seleção costarriquenha terá uma base de jogadores que é preservada desde 2014. Nas eliminatórias, o técnico colombiano Luis Fernando Suárez, utilizou as seguintes formações: 5-4-1, 4-5-1 e 4-4-2. A Costa Rica teve melhores resultados com o 4-5-1, mas nas partidas mais recentes, em amistosos da data Fifa, inovou com o 4-3-3.
Como citado anteriormente, a seleção da Costa Rica conta com jogadores já envelhecidos em relação ao elenco que disputou a Copa de 2014 e a de 2018. Portanto, os costarriquenhos não contam com jogadas muito rápidas e concisas, mas pode se aproveitar da experiência dos jogadores - aliados com a intensidade nas partidas em seus clubes -, para chegar com perigo até a meta adversária.
A Costa Rica valoriza jogadas pelas laterais, e chegadas mais firmes pelo meio, quando conta com Joel Campbell no time titular. Na defesa, mostra rápida organização quando sofre contra-ataques, e em baixo da trave, contou com a experiência de Keylor Navas na campanha das eliminatórias. O conhecido goleiro do elenco costarriquenho, ficou de fora da lista de convocados para os amistosos da data Fifa, onde a Costa Rica empatou por 2 a 2 com a Coreia do Sul e venceu o Uzbequistão por 2 a 1.
Na Eliminatórias da Concacaf, a Costa Rica fez uma campanha mediana, que não foi suficiente para cravar a vaga direta ao Catar. Em uma tabela liderada por Canadá, México e Estados Unidos, os costarriquenhos ficaram em quarto lugar e precisaram jogar a repescagem intercontinental, onde enfrentou a Nova Zelândia e se classificou com um gol de Joel Campbell, considerado o herói da classificação.
O experiente goleiro Keylor Navas é, sem dúvidas, o nome de maior destaque desta seleção. Ele tem passagens por Real Madrid, onde conquistou 12 títulos em 5 anos com o clube espanhol. Atualmente, ele é o goleiro reserva do Paris Saint-Germain, e mesmo com boa campanha nas eliminatórias com sua seleção, ficou de fora da lista dos amistosos da data Fifa, provavelmente para ser poupado para o Mundial.
A Costa Rica esteve presente nas Copas de 1990, 2002, 2006, 2014 e 2018. A seleção costarriquenha chegará ao Catar com uma base muito parecida com a que disputou o Mundial realizado no Brasil, em 2014. Na ocasião, aquele time surpreendeu ao liderar o Grupo D, onde duelou contra o Uruguai, Itália e Inglaterra. Sua melhor campanha foi na Copa realizada no Brasil, onde chegou até as quartas de final e ficou no 7º lugar geral daquele Mundial, quando superou a Grécia nas oitavas e caiu para a Holanda nas quartas.
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