A Copa do Mundo do Catar está cada vez mais próxima. Com isso, A Gazeta decidiu fazer uma breve análise de todas a seleções que estarão no Mundial que começa em 20 de novembro. A série aborda tópicos como escalação e formação, estilo de jogo, campanha até a Copa, principal destaque e melhor participação em copas. Hoje é dia de conhecer a Seleção Dinamarquesa de Futebol.
A seleção da Dinamarca não aparenta ter uma formação fixa. Analisando os jogos da Liga das Nações, das Eliminatórias da Uefa e amistosos, o treinador Kasper Hjulmand usou diversas formações com seu elenco. A última utilizada foi um 4-3-3 durante a vitória sobre a França, por 2 a 0, na Liga das Nações.
Os dinamarqueses contam com muita velocidade em suas jogadas e também têm uma finalização precisa. Além disso, contam com um posicionamento de dar inveja, o que dificulta a chegada adversária.
Ao atacar, sobem os jogadores mais rápidos e envolvidos na jogada, e a defesa se mantém sólida e organizada para o caso de um contra-ataque. Quando se defende, se recompõe de forma ágil e utiliza bem os espaços do campo para retomar a posse de bola e tomar o controle da partida. Sob as traves, conta com Kasper Schmeichel, que agrega segurança e ótima visão de jogo quando precisa repor a bola campo.
Nas Eliminatórias, a Dinamarca esteve em um grupo que não era páreo para seu elenco. Liderou o Grupo F, que tinha Escócia, Israel, Áustria e as modestas Ilhas Faroé e Moldávia. Em 30 pontos disputados, conquistou 27, e perdeu apenas uma vez para os escoceses, que ficaram na segunda colocação.
Sem sombra de dúvidas, a campanha foi avassaladora, com 30 gols feitos e apenas 3 sofridos. A Dinamarca pode surpreender no Mundial do Catar, assim como fez na última Eurocopa e como vem fazendo na Liga das Nações. Seu grupo é composto por França, Austrália e Tunísia.
A Dinamarca conta com nomes conhecidos em seu elenco. O goleiro Kasper Schmeichel ganhou destaque após fase vitoriosa no Leicester, onde ergueu a Copa da Inglaterra e a cobiçada Premier League, com um clube que era desacreditado. Ele foi peça fundamental no clube inglês, assim como é em sua seleção.
Christian Eriksen, atualmente no Manchester United, também merece o espaço de destaque desta seleção. O camisa 10 é o nome mais conhecido da Dinamarca, mas não só pelo seu futebol técnico, sua rapidez e consistência nas jogadas. O meia sobreviveu a um mal-súbito quando jogava contra a Finlândia, na última Eurocopa e assustou o mundo do futebol. Após o trauma, foi reanimado ainda em campo e após período de recuperação retornou aos gramados. Mesmo com o susto, ele já figura em sua seleção e chega ao ponto máximo do esporte, uma Copa do Mundo.
A Dinamarca não tem tradição em Copas. Esteve presente em 1986, 1998, 2002, 2010 e 2018. Sua melhor participação foi no Mundial da França, em 1998, quando chegou até as quartas de final, onde foi derrotada pelo Brasil por 3 a 2.
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