A Copa do Mundo do Catar está cada vez mais próxima. Com isso, A Gazeta decidiu fazer uma breve análise de todas a seleções que estarão no Mundial que começa em 20 de novembro. Nossa série abordou tópicos como escalação e formação, estilo de jogo, campanha até a Copa, principal destaque e melhor participação em copas das outras 31 seleções que vão até o Catar. Na última edição, um episódio mais que especial. Falaremos da Seleção Brasileira, que parte em busca do sexto título do Mundial.
Como já é tradição na Seleção Brasileira, a maioria do elenco é composta por craques que atuam no futebol europeu, considerado o polo mais forte do esporte, pelo nível das competições. Conforme as últimas partidas e com a lista de 26 convocados por Tite, o elenco titular no Catar deve ser bem parecido com o que o torcedor brasileiro se acostumou a ver nas disputas mais recentes.
Tite costuma variar a formação nas partidas, mas o elenco titular é bem sólido e com rostos já conhecidos pelos torcedores. Sem muitas surpresas, e comparado com o esboço apresentado por Tite nos últimos treinos, o elenco titular na estreia no Catar deve ser o seguinte:
O futebol brasileiro é muito claro. O jogo é rápido, envolvente e de alta qualidade técnica. O time comandado por Adenor Leonardo Bachi, ou Tite, como preferir, é um dos mais sólidos do futebol mundial. Seu elenco conta com estrelas de nível internacional que atuam nos principais times do planeta, e sempre em destaque nas competições que participam.
O aspecto defensivo faz com que a Seleção seja veloz na recomposição de jogadas. A movimentação rápida do grupo da defesa faz com que a bola chegue com qualidade ao meio-campo, que pode atuar de forma mais avançada e constrói jogadas para o ataque por todos os espaços do campo.
Em todas as posições, fica evidente que o Brasil está bem servido. Não podemos negar que todo time tem falhas, e que tem pontos para correção, mas o elenco brasileiro formado para a Copa do Mundo do Catar pode superar as expectativas e lutar de forma convincente pela sexta taça do Mundial.
Incontestável. Essa é a palavra que define a campanha brasileira nas Eliminatórias para a Copa do Mundo do Catar. É fato que o Brasil tem a seleção mais forte da América do Sul, mas uma campanha com 17 partidas jogadas (seriam 18, mas o duelo contra a Argentina foi cancelado), 14 vitórias, 3 empates e nenhuma derrota mostram que a estrutura do futebol brasileiro confirma o poderio da amarelinha.
Durante as Eliminatórias, o Brasil marcou gols em 40 oportunidades, e sofreu apenas 5, tendo 88% de aproveitamento. Uma marca incrível quando se duela contra seleções como Uruguai, Colômbia, Equador e Argentina, que possuem elencos de alta qualidade.
Neymar é o nome que carrega o 10 nas costas, além da responsabilidade de ser o líder do Brasil até o sexto título. Aos 30 anos, o brasileiro chega ao Catar com mais maturidade, maior poder de decisão e possivelmente com mais vontade que nas últimas edições.
Afinal, em 2014 saiu no meio da competição por lesão, e em 2018 o Brasil ficou pelo caminho novamente, agora, em 2022, Neymar anunciou que pode ser sua última Copa do Mundo, e deve ‘jogar a vida’ para erguer o troféu com a Seleção. O atacante soma 74 gols com a amarelinha, sendo 6 em Mundiais, em 10 jogos disputados. Atualmente ocupa a nona posição no quadro de artilheiros do Brasil na Copa, ao lado de Bebeto e Rivellino.
O Brasil é o único país que esteve presente em todas as edições de Copa do Mundo e soma cinco títulos. O primeiro veio em 1958, na Copa da Suécia, quatro anos depois, no Chile, conquistou a segunda estrela. Voltou a ser campeão em 1970, com o brilhante elenco do tri, conquistado no México. Depois de um jejum de 24 anos, alcançou o tetra na Copa realizada nos Estados Unidos, em 94, e chegou ao penta em 2002, na Copa da Coréia do Sul e do Japão.
A melhor campanha do Brasil foi justamente a do último título. Em sete jogos, acumulou sete vitórias. Uma campanha invicta com 18 gols feitos e apenas quatro sofridos.
Na última conquista, esteve no Grupo C, ao lado de Turquia, Costa Rica e China. Na 1ª rodada, passou pelos turcos por 2 a 1. No jogo seguinte, um sonoro 4 a 0 contra a China, e 5 a 2 contra a Costa Rica na última rodada da fase de grupos.
Nas oitavas, 2 a 0 sobre o bom elenco da Bélgica. Nas quartas, a temida adversária era a Inglaterra, mas o Brasil tomou as rédeas do jogo e passou com o placar de 2 a 1. Na disputa da semifinal, um reencontro com a Turquia, que fez uma Copa memorável naquela edição. Em jogo truncado, o Brasil cravou a vaga na final com o placar de 1 a 0.
Momento chave do Mundial, a grande final ficou entre Brasil e Alemanha, que possuía um dos elencos mais fortes da época. Mesmo assim, o Brasil envolveu os rivais e com dois gols de Ronaldo Fenômeno, levantou a taça daquele ano.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta