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Raio-x das seleções que vão disputar a Copa do Mundo do Catar #25: Polônia

Raio-x das seleções que vão disputar a Copa do Mundo do Catar #25: Polônia

A Copa do Mundo de 2022 está chegando, então decidimos fazer uma pequena análise das 32 equipes que estarão no Catar

Publicado em 11 de novembro de 2022 às 19:02

Ícone - Tempo de Leitura 3min de leitura
Seleção polonesa não passa da primeira fase desde a Copa do Mundo de 1986.
Seleção polonesa não passa da primeira fase desde a Copa do Mundo de 1986. (Reprodução / Instagram)
Vitor Nicchio
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Copa do Mundo de 2022 está próxima. A ansiedade para acompanhar a maior competição do mundo aumenta a cada dia. Com isso, decidimos fazer uma breve análise de todas as seleções que estarão no Mundial do Catar. Serão 32 capítulos desta série, publicados toda semana até o início da competição, no dia 20 de novembro.

Para que haja um padrão nas análises ao longo da série, definimos alguns tópicos que iremos abordar em cada equipe: escalação e formação, estilo de jogo, campanha até a Copa, principal destaque e melhor campanha em Copas. Hoje, iremos analisar a seleção da Polônia.

ESCALAÇÃO E FORMAÇÃO

Sobre a equipe do treinador Czesław Michniewicz é esperado um comportamento conservador. Na maioria dos jogos, a seleção deve jogar em um sistema 5-3-2, com Kamil Gilk como líder do trio de defesa e variação sem a bola. O intuito dessa formação é aproveitar ao máximo a força física dos jogadores e liberar um atleta do sistema defensivo, quando estiver sem a posse de bola. A conexão para servir o artilheiro Robert Lewandowski passa pelo meia Zielinski, bem como pelo veterano Grzegorz Krychowiak, que pode ser uma base sólida na construção de jogadas.

Provável escalação da Polônia no Catar
Provável escalação da Polônia no Catar. (buildlineup.com)

ESTILO DE JOGO

A formação com três homens na zaga, além de dois laterais, é híbrida, pois permite a Nicola Zalewski executar a função de construtor e a Cash avançar até a linha de fundo. O fraco elo entre os meias e Lewandowski tem justificado o baixo aproveitamento do camisa 9 nas partidas da Polônica. Por isso, Piotr Zielinski e Zalewski aparecem com a missão de articular jogadas para o centroavante.

A seleção se caracteriza pelo jogo agrupado, que valoriza o vigor físico e a vantagem em duelos aéreos. Com enfoque em bolas longas, seja rasteira ou pelo alto, Lewandowski aparece brigando como pivô. Nesse sentido, a Szymanski cabe a tarefa de se antecipar e atacar o espaço. Companheiro de ataque, Karol Swiderski deve ser utilizado entre os 11 para aproveitar a velocidade e habilidade nos duelos "um contra um".

CAMPANHA ATÉ A COPA

Para chegar ao Catar, a Polônia precisou enfrentar a repescagem europeia. Segunda colocado do Grupo I, atrás somente da Inglaterra, a seleção avançou ao lado de outras 11 em busca das últimas três vagas via Eliminatórias Europeias. O primeiro adversário seria a Rússia, que acabou excluída por decisão da Fifa devido ao conflito na Ucrânia. Em seguida, no jogo final, a Polônia superou a Suécia, por 2 a 0, com gols de Lewandowski e Zielinski.

PRINCIPAL DESTAQUE

O principal nome da Polônia é também a esperança de gols da seleção europeia. O centroavante Robert Lewandowski, do Barcelona (Espanha), é o maior artilheiro da história da seleção polonesa, tendo balançado as redes em 76 oportunidades. Aos 34 anos, o jogador encara o que pode ser seu último Mundial. Lewa conquistou duas vezes o prêmio The Best Fifa (2020 e 2021), mas nunca marcou um gol em Copas do Mundo.

MELHOR PARTICIPAÇÃO EM COPAS

Os poloneses sequer passaram da fase de grupos em suas três últimas participações em Copas. O melhor desempenho, por outro lado, se repetiu duas vezes, com a Polônia caindo no Mundial apenas para seleções que viriam a ser campeãs. Em 1974, teve Grzegorz Lato como artilheiro da Copa, mas foi derrotada na semifinal pela anfitriã Alemanha Ocidental, que venceu a Holanda na final por 2 a 1. A equipe polonesa, por sua vez, acabou coroada com o terceiro lugar, ao vencer o Brasil por 1 a 0.

Em 1982, a Polônia perdeu para a Itália, de Paolo Rossi, novamente nas semifinais. Na decisão do terceiro lugar, a equipe formada apenas jogadores que atuavam no país superou a França, de Platini, por 3 a 2. A Azzurra se tornou tricampeã mundial, na ocasião, vencendo a Alemanha por 3 a 1 na semifinal.

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