A Copa do Mundo de 2022 está próxima. A ansiedade para acompanhar a maior competição do mundo aumenta a cada dia. Com isso, decidimos fazer uma breve análise de todas as seleções que estarão no Mundial do Catar. Serão 32 capítulos desta série, que serão publicados toda semana até o início da competição, no dia 20 de novembro.
Para que haja um padrão nas análises ao longo da série, definimos alguns tópicos que iremos abordar em cada equipe: Escalação e Formação, Estilo de Jogo, Campanha até a Copa, Principal Destaque e Melhor participação em copas. Hoje, iremos analisar a seleção da Bélgica.
O treinador da Bélgica, Roberto Martínez, vai para a sua segunda Copa do Mundo no comando da equipe. Com tanto tempo de trabalho, o comandante já definiu o esquema preferido para a seleção. Martínez costuma utilizar o esquema 3-4-3 desde o começo de seu trabalho. No entanto, em algumas ocasiões é utilizada a variação desse esquema, o 3-4-1-2, com De Bruyne sendo esse 1, atrás dos atacantes.
A Bélgica é uma equipe recheada de bons jogadores, com muitos valores individuais, mas que também se destaca pelo trabalho coletivo. Em fase ofensiva, os alas se projetam junto com os três atacantes, formando uma linha de 5, muito utilizada no futebol atual para 'eliminar a sobra' na zaga adversária. Os três zagueiros possuem boa liberdade e capacidade de construir o jogo, principalmente na saída de bola, e os meias chegam bastante ao ataque para o famoso 'elemento surpresa'.
Na fase defensiva mora o grande ponto fraco dessa equipe. Em bloco alto de marcação, o time se comporta bem, conseguindo neutralizar a saída de bola adversária. No entanto, quando é forçado a baixar as linhas, os belgas encontram dificuldade de recomposição da linha de meio-campo, devido à falta de características defensivas de seus pontas. Com isso, a equipe se porta em um 5-2-3 que sobrecarrega os dois volantes. Inversões rápidas de lado da posse geralmente causam bastante perigo para a zaga da Bélgica.
As eliminatórias foram tranquilas para a Bélgica. Líder do Grupo E, a equipe terminou a fase de grupos de maneira invicta, somando 20 pontos no total. A classificação para o Catar veio de maneira direta, por conta da liderança no grupo.
A Seleção Belga possui muitos bons jogadores, sem dúvidas. Porém, é bem possível afirmar que o melhor deles se chama Kevin De Bruyne. O meia de 31 anos é jogador do Manchester City, e é um dos principais nomes do futebol mundial atualmente. Com uma habilidade enorme e uma criatividade de encantar os olhos, De Bruyne é tanto o arco, como a flecha. O jogador possui capacidade de armar o jogo, contribuindo com assistências 'fantasmas', e também de marcar gols, principalmente em chutes de fora da área. Um senhor meio-campista.
Os belgas nunca foram uma seleção com tradição em copas do mundo. Não à toa a geração atual é chamada de 'Ótima Geração Belga'. Foram com eles que a Bélgica teve sua melhor participação: em 2018, na Rússia, eles conseguiram um ótimo terceiro lugar. Após perder para a campeã França na semi-final, os comandados de Roberto Martínez venceram a Inglaterra na disputa do 'bronze'.
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