A Copa do Mundo do Catar está cada vez mais próxima. Com isso, A Gazeta decidiu fazer uma breve análise de todas a seleções que estarão no Mundial que começa em 20 de novembro. A série aborda tópicos como escalação e formação, estilo de jogo, campanha até a Copa, principal destaque e melhor participação em copas. No sexto capítulo, vamos conhecer a seleção de Camarões, os Leões Indomáveis.
Os selecionados do camaronês Rigobert Song podem variar para a Copa do Mundo se compararmos com o elenco das Eliminatórias. Rigobert treinou a seleção apenas nos dois jogos contra a Argélia, na disputa pela vaga da Copa. Então, utilizamos o padrão de jogo que o ex-treinador português Toni Conceição aderiu para as disputas da Copa Africana de Nações e das Eliminatórias para fazermos o panorama da escalação camaronesa. Nas últimas partidas, os camaroneses jogaram com a formação 4-4-2, e este pode ser o elenco dos Leões na Copa:
Nas últimas partidas, contando a Copa Africana e as Eliminatórias para a Copa, a seleção de Camarões demonstrou um estilo de jogo altamente ofensivo, mas que ainda carece de melhores finalizações. A seleção ainda apresenta falhas para a organização do meio-campo e da defesa, mas quando o ataque é acionado, se esforça para concluir as jogadas e chegar até o gol adversário. Já embaixo de sua meta, conta com a experiência de Onana para fazer as defesas providenciais.
Camarões liderou o Grupo D, onde enfrentou Costa do Marfim, Moçambique e o singelo Malawi. Em seis jogos, venceu cinco e perdeu apenas um. Na fase seguinte, surpreendeu ao eliminar a Argélia, que era tida como favorita na disputa pela vaga. Na primeira partida, perdeu por 1 a 0, mas no segundo embate, jogando na casa dos argelinos, contou com um gol no último minuto da prorrogação, venceu por 2 a 1 e se classificou com a vantagem do gol fora de casa.
O goleiro André Onana, que se destacou durante sua passagem de oito anos pelo Ajax, da Holanda, e hoje defende a Inter de Milão, é o nome de maior destaque e experiência no elenco camaronês. Seu ótimo posicionamento e reflexo nas jogadas são providenciais para a segurança no gol de seu clube e de sua seleção, a qual defende desde 2016.
A seleção camaronesa esteve presente em sete edições do Mundial (1982, 1990, 1994, 1998, 2002, 2010 e 2014). Sua melhor campanha foi no ano de 1990, quando empatou com o Peru, com a Polônia e com a Itália e surpreendeu com seu futebol organizado e firme, figurando na sétima colocação na edição daquele ano.
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