A Copa do Mundo do Catar está cada vez mais próxima. Com isso, A Gazeta decidiu fazer uma breve análise de todas a seleções que estarão no Mundial que começa em 20 de novembro. A série aborda tópicos como escalação e formação, estilo de jogo, campanha até a Copa, principal destaque e melhor participação em copas. Nessa edição, iremos conhecer a Seleção do México, La Tri, em alusão ao verde, vermelho e branco de sua bandeira tricolor.
O treinador argentino Gerardo Martino possui um sistema claro e objetivo com a seleção mexicana. Quase sempre utilizando o 4-3-3 em suas partidas, os mexicanos se aproveitaram desta formação nos jogos das Eliminatórias e também em partidas da Copa Ouro 2021, onde chegou à final, onde foi derrotado pelos Estados Unidos.
De acordo com as últimas partidas, o elenco que deve ir ao Catar é o seguinte:
O México possui um sistema e estilo de jogo bem claro. Sua formação envolve os adversários e o entrosamento dos jogadores colabora com a construção de boas jogadas. Na defesa, a linha de quatro defensores sempre mantém o ritmo durante a partida, sem muitas subidas dos laterais e com os zagueiros centrais sempre bem colocados. Pelo meio-campo, o trio se organiza para que as jogadas cheguem com eficácia aos atacantes, que deixam dois chegando mais próximo da pequena área e um fica na sobra, para aproveitar possíveis rebotes.
Com um futebol ofensivo e bem organizado, o México pode surpreender na Copa do Mundo do Catar, onde enfrentará Polônia, Argentina e Arábia Saudita na primeira fase.
O México começou sua campanha nas Eliminatórias da América do Norte e Central no Octagonal Final, onde as oito melhores seleções do continente disputam as três vagas ao Mundial. Em 14 partidas disputadas, os mexicanos acumularam 8 vitórias, 4 empates e 2 derrotas (Estados Unidos e Canadá, também classificados).
O futebol apresentado contra seleções de menor calibre não impressionou muito, e ao duelar contra as outras duas seleções mais fortes, parou no empate ou foi derrotado. Durante a disputa, fez 18 gols e sofreu 8, tendo 67% de aproveitamento e ficando em segundo lugar na tabela, logo atrás do Canadá, e seguido por Estados Unidos.
O principal destaque do México é o goleiro Guillermo Ochoa, que parte para sua quinta Copa do Mundo, aos 37 anos. Ochoa atua no América, do México, e sempre se destaca em partidas com sua seleção. Seu reflexo aguçado, rapidez e ótima visão de jogo, o credenciam como um dos melhores goleiros da história do futebol mexicano.
Já entre os dez jogadores de linha, Andrés Guardado, meio-campista de 35 anos, também parte para sua quinta Copa do Mundo e é um dos líderes do grupo. O jogador do Betis, da Espanha, se destaca por sua qualidade técnica e ampla capacidade de tomar decisões rápidas.
Os mexicanos partem para a 17ª participação em Mundiais e desde 1986, quando organizou o torneio, não passa das oitavas de final. Para a viagem até o Catar, o México leva na bagagem a esperança de superar o jejum de 36 anos. Ficou de fora apenas das edições de 1934, 1938, 1974, 1982 e 1990.
A melhor apresentação do futebol mexicano foi justamente nas edições em que recebeu a Copa. Em 1970, alcançou as quartas de final, quando tropeçou diante da Itália, sendo goleado por 4 a 1. Já em 1986, chegou às quartas novamente e caiu diante da Alemanha Ocidental, ao perder por 4 a 1 nos pênaltis.
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