A Copa do Mundo do Catar está cada vez mais próxima. Com isso, A Gazeta decidiu fazer uma breve análise de todas as seleções que estarão no Mundial, que começa em 20 de novembro. A série aborda tópicos como escalação e formação, estilo de jogo, campanha até a Copa, principal destaque e melhor participação em Mundiais. Nesta edição, conheceremos um pouco mais sobre a seleção de Marrocos, também chamada de "Os Leões do Atlas", em referência à espécie de felino já extinta que habitava a região no século passado.
A seleção marroquina tem o costume de mesclar em suas formações. A equipe do treinador Walid Regragui carimbou o passaporte para disputar a sexta Copa do Mundo em sua história jogando as partidas das eliminatórias com um elenco em rodízio e escalações variadas. De acordo com as ultimas convocações e partidas de 2022, este deve ser o elenco marroquino no Catar.
Os marroquinos tiveram uma troca recente de treinador e o estilo de jogo para a Copa pode ser uma incógnita. Anteriormente, com o bósnio Vahid Halilhodzic, o futebol de Marrocos era rápido, eficaz tanto na defesa quanto no ataque e com uma formação que sabia envolver os adversários em suas jogadas.
Agora, com Regragui, espera-se um estilo de jogo mais acanhado. Geralmente, o atual treinador valoriza mais o resultado do que bonitas atuações. Então, apenas conta com o esforço dos jogadores e os coloca em busca do gol para "matar" a partida e se fechar na sequência. Nos últimos jogos, foi justamente isso que fez o treinador. De forma ofensiva e marcação alta na saída de bola adversária, o Marrocos ganhou da Libéria por 2 a 0, derrotou o Chile pelo mesmo placar e empatou com o Paraguai em 0 a 0.
Apesar disso, a seleção do Marrocos ainda peca em finalizações consideradas fáceis e terá problemas na defesa em função da contusão de seus principais jogadores.
Os marroquinos não tiveram dificuldades nas Eliminatórias Africanas. Na fase de grupos, conquistaram seis vitórias em seis partidas disputadas. No mata-mata, empatou com a República Democrática do Congo por 1 a 1 e, no jogo de volta, goleou por 4 a 1, cravando a sua vaga ao Catar com a melhor campanha da África.
No Catar, não terá momentos fáceis. Caiu em um grupo perigoso, com Bélgica, Croácia e Canadá. Apesar da força dentro de seu continente, os marroquinos terão dificuldades para avançar até as oitavas de final do Mundial.
Destaque da seleção do Marrocos, o lateral Achraf Hakimi, de 24 anos, defende o Paris Saint-Germain, da França, ao lado de craques como Messi, Neymar e Mbappé. Ele chama a atenção por sua velocidade e capacidade na construção de boas jogadas. Atuando pelo lado esquerdo, é peça fundamental no elenco marroquino.
Vale também destacar o meia Sofiane Boufal, que atua no Angers, da França. Tem facilidade para chegar ao ataque. Tanto que foi o artilheiro do Marrocos na última Copa Africana de Nações.
O Marrocos vai para o sexto mundial em sua história. Antes, disputou as Copas de 1970, 1986, 1994, 1998 e 2018. Sua melhor campanha foi em 1986, quando avançou para as oitavas de final. Foi eliminada pela Alemanha, ao perder por 1 a 0, e ficou na 11° colocação entre os 24 participantes daquele ano.
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