Criada em 1976, a Copa A Gazetinha se tornou a maior competição infanto-juvenil do Brasil e revelou grandes nomes do futebol nacional e internacional. Jogadores que foram descobertos pelo campeonato continuaram construindo suas carreiras em grandes times e se consolidaram como inspiração para outros atletas que sonham em trilhar esse caminho.
O torneio, que descobre talentos há 47 anos, surgiu a partir do jornalista José Antônio Nunes de Couto (Janc), que era um dos responsáveis pelo suplemento infantil A Gazetinha, e decidiu homenagear a publicação com a criação da Copa A Gazetinha. O torneio foi berço para jogadores como Maxwell, ex-Barcelona, Luan Garcia, ex-Vasco e atualmente no Palmeiras, Carlos Germano, ex-goleiro do Vasco e do Botafogo, o também ídolo do Vasco Geovani Silva, entre outros.
Nos 95 anos da Rede Gazeta, completados neste ano, a reportagem procurou alguns craques que fizeram história após passagem pelo campeonato que leva o nome da empresa. Os capixabas Pedro Rocha e Sávio relembram a importância do torneio para a carreira deles.
"Primeiro eu queria parabenizar a Rede Gazeta pelos seus 95 anos. E hoje venho falar da importância da Copa A Gazetinha na minha vida. Foi onde eu iniciei, dei meus primeiros passos no futebol. Tenho boas memórias e boas recordações dessa época. Tive a oportunidade de ser bicampeão e também artilheiro. Então, meu desejo é que a Copa A Gazetinha siga fazendo bons campeonatos e revelando grandes craques do nosso Estado", destaca o atacante Pedro Rocha, que já jogou pelo Flamengo, Grêmio e Cruzeiro. Atualmente, o jogador defende a camisa do Fortaleza.
Sávio, por sua vez, foi um dos grandes jogadores da história do Flamengo e virou ídolo da torcida. O jogador também já foi tricampeão da Champions League pelo Real Madrid e fora das quatro linhas, aposentado desde 2010, atua como empresário do mundo da bola.
"A Copa A Gazetinha é sempre muito especial na minha vida e na minha carreira. Acho que foi onde iniciou tudo. Começando na Desportiva Ferroviária, joguei três vezes a competição. Em 1986, as finais em Baixo Guandu, em 1987, a final em Barra de São Francisco, onde fomos campeões, e no mesmo ano teve a Copa A Gazetinha Internacional aqui em Vitória e a gente foi campeão contra o Riverplate, da Argentina, depois de eliminar o Flamengo na semifinal. Tenho realmente um carinho muito especial", comenta Sávio.
Sobre a importância da competição, Sávio pontua que o torneio já descobriu vários talentos. "Revelou vários jogadores, não só no cenário nacional, mas também no futebol internacional. É uma competição diferente, de muito potencial. Quando se fala de Copa A Gazetinha remete à minha história, ao meu início, ao meu começo".
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