A seleção brasileira adquiriu um novo equipamento e tem uma estratégia definida contra o forte calor que vai enfrentar nos Estados Unidos durante a Copa América. A CBF comprou um aparelho que mede via saliva o nível de hidratação dos atletas. O equipamento funciona por meio de coleta individual feita em momentos predeterminados. Os resultados individuais indicam os próximos passos a serem seguidos para cada jogador.
A hidratação é medida em três momentos diferentes pela comissão: no dia anterior ao jogo, na manhã do jogo e no dia após o jogo. A ideia é ter tempo para conseguir intervir e melhorar a hidratação do jogador antes da próxima atividade. Outras estratégias para atenuar o calor vão desde toalhas molhadas para resfriar o corpo durante as partidas, nas paradas técnicas, à banheira de água fria após a partida, para acelerar o processo de recuperação. A chegada com antecedência e realização de toda a preparação nos EUA também já foi uma forma de acostumar com as altas temperaturas, diferentemente do que ocorreria na Granja Comary.
Estando aqui, o corpo passa por uma série de adaptações fisiológicas, com aumento plasmático, do volume de sangue, que é importante porque o atleta adquire maior capacidade de suar e de ajustar a temporada do corpo em relação ao calor. Um ou outro que vem do frio, no início sofre mais. Mas em termos de 7 dias temos uma adaptação considerável. Estamos aqui para a 15ª sessão e todos os atletas estão acostumados ao ambiente quente Guilherme Passos, fisiologista da seleção brasileira
Já a questão do fuso horário não preocupa devido ao tempo suficiente para se acostumar na viagem de Orlando para Los Angeles. "O fuso se adapta uma hora por dia. Acima de quatro horas tem um efeito considerável, mas vamos para um fuso de três horas em relação a Orlando e com quatro dias de antecedência. Então, temos o período para adaptação", explicou Passos.
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