Pela primeira vez Sampaio Corrêa e Fluminense se enfrentaram no Espírito Santo. O duelo entre o Tricolor e a Bolívia Querida foi marcado, sem dúvida, pela paixão que moveu os tricolores capixabas que compareceram em massa ao estádio de Cariacica. O Flu manteve sua soberania frente ao clube maranhense e venceu por 2 a 0. Porém, não foi o suficiente para apagar a grande paixão dos torcedores do Sampaio Corrêa, que, mesmo em bem menor número, curtiram o momento.
Clezinho da Maioba e sua família - composta por mineiros e capixabas - conversaram com a reportagem de A Gazeta sobre a partida do time do coração no Kleber Andrade. O único maranhense localizado, Clezinho da Maioba, é morador do ES há mais de 40 anos, e não escondeu a emoção.
"Eu sou um dos torcedor-raiz, um dos mais antigos do Sampaio Corrêa. Eu espero no mínimo um empate, mas o Sampaio veio para vencer. Está classificado para a Copas do Brasil, tal como o Vasco. E estamos na vantagem, já que há times mais tradicionais que não foram classificados", disse Clezinho (antes do jogo), cujo apelido se origina do bairro onde foi criado, a Maioba, em São Luís.
Para o jogo de volta, no Maracanã, o Sampaio precisa fazer três gols de diferença para passar para a próxima fase do campeonato. A vitória do Fluminense, inclusive, é a nona sobre o clube maranhense.
Segundo contou à reportagem, ele virou torcedor do tricolor maranhense por causa do pai. "Ele me levava para assistir aos jogos no estádio Nhozinho Santos, em São Luís, enquanto tomava Guaraná Jesus. Íamos sempre aos domingos. Saí de lá do Maranhão, fiquei com saudade disso, de ver o Leão de perto. Minha família toda é Sampaio Corrrêa, nem almoçamos direito de tanta ansiedade. Minha pressão ao fim do jogo vai chegar a 20 por 1. Só o Sampaio para e fazer sentir essa emoção".
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