A sintonia da torcida do Botafogo com o administrador da SAF, o americano John Textor, e com o técnico português Luís Castro parece ter sido estremecida com a surpreendente eliminação da equipe das semifinais do Campeonato Carioca - o time vai disputar a Taça Rio, buscando o quinto lugar somente. Botafoguenses picharam os muros de General Severiano, sede do clube, nesta quinta-feira, cobrando o dirigente e ofendendo o treinador.
Na quarta-feira à noite, a equipe perdeu em Volta Redonda para a Portuguesa, por 1 a 0, dando adeus às semifinais. Com o empate do Volta Redonda diante do Boavista, por 3 a 3, um triunfo garantiria o Botafogo entre os quatro melhores, o que acabou não acontecendo.
Depois de passar boa parte da competição entre os melhores, o time caiu de rendimento na reta final, amargando derrotas para Vasco, Flamengo e Portuguesa, além de sofrer para buscar empate e vaga na segunda fase da Copa do Brasil diante do Sergipe (igualou o jogo por 1 a 1 aos 12 minutos dos acréscimos do segundo tempo).
As cobranças começaram ainda com bola rolando na quarta-feira, com o já surrado "time sem vergonha." E continuaram pela madrugada com as pichações e uma ameaça recorrente quando os resultados não surgem ao elenco: "Acabou o amor."
Textor assumiu o clube faz um ano prometendo reforços à torcida. Mas as contratações até agora não surtiram efeito e o administrador recebe suas mais duras cobranças após período de sintonia. A promessa ao adquiria 90% da SAF do clube era de investimento de R$ 400 milhões.
"Textor Sumiu, KD contratações", foram as pichações contra ele. Os torcedores pediram a saída de Luís Castro e ainda picharam um palavrão contra o técnico. Para evitar perder vaga na Copa do Brasil de 2024, o time terá de ganhar a Taça Rio, que reúne de quinto a oitavo colocados também em sistema de semifinal e final
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