Fluminense e Atlético Mineiro protagonizaram um belo jogo no Espírito Santo. No Kleber Andrade, o Tricolor das Laranjeiras e o Galo empataram por 2 a 2 na tarde deste sábado (4), em partida válida pela 5° rodada do Campeonato Brasileiro. Fora de campo, um estádio com um ótimo público e que contou com a presença das duas torcidas.
Após o apito final, os comandantes das duas equipes concederam entrevistas coletivas, onde analisaram o duelo e elogiaram o comportamento de seus jogadores. Confira o que disseram Fernando Diniz, do Fluminense, e Gabriel Milito, do Atlético Mineiro.
O treinador do Fluminense lamentou o resultado. "Fizemos um primeiro tempo muito bom, com as trocas a gente cresceu de novo, tivemos chance de fazer o terceiro e na hora de fazer a mexida, numa bola morta, o jogador do Atlético saiu, no primeiro toque na bola dele tivemos uma falha coletiva de marcação e tomamos o primeiro gol. Na segunda também, com todos atrás da linha da bola. Perdemos duas oportunidades e é muito difícil fazer dois gols contra o Atlético, hoje perdemos dois pontos, ganhamos 1 apenas", analisou.
Questionado sobre o fato de Marcelo não ter subido tanto ao ataque, Diniz explicou que isso deu pelas circunstâncias do jogo. "Não foi ao ataque porque não houve muita posse de bola. Ele não é um jogador que aparece se fizer transição rápida. Se tivéssemos mais posse de bola, ele chegara mais. Ele não tinha tempo de chegar ao ataque", afirmou.
Por fim, o comandante disse que o Fluminense precisa continuar em uma margem de evolução que vem apresentando nos últimos jogos. "Aconteceram gols evitáveis, o time lutou e temos que manter intensidade, entrega e ser consistente nas vitórias. Para os próximos jogos a meta é marcar bem, produzir bem e melhorar continuamente", acrescentou.
O Atlético Mineiro foi super bem recebido no Espírito Santo. Além do bom número de torcedores no estádio, o clube recebeu o carinho da torcida na chegada ao hotel, em Vitória. O treinador agradeceu e afirmou que o apoio foi importante para o time na partida.
"Hoje, quando saí de campo e vi atrás de mim a quantidade de gente que veio nos acompanhar, foi realmente emocionante, não parecia um jogo de visitante. Essa energia de fora, quando marcamos o primeiro gol, nossa torcida cresceu e nos ajudou e isso é importante. A união da equipe com a massa é muito importante e se sente. Nós temos que dar a eles dentro de campo essa paixão que todo apaixonado quer ver, e se isso acontece o torcedor, sobretudo o do Galo que é tão passional, vai estar conosco."
Jogando fora de casa, o empate não foi um mau resultado para o Galo, que saiu perdendo por 2 a 0 e se recuperou no segundo tempo. No entanto, a postura foi o que mais agradou o treinador. "Eu não celebro um empate, um empate significa que você perdeu dois pontos, eu celebro o comportamento da equipe, porque se tivermos esse comportamento temos futuro. Hoje podíamos ter perdido por 2 a 0 ou 2 a 1, mas o comportamento foi um comportamento que gera ânimo, porque competem como deve competir uma equipe que aspira grandes coisas", afirmou.
Agora o clube mineiro vira a chave e passa a pensar na partida da Libertadores, diante do Rosário Central, na próxima terça-feira (7). Milito afirmou que a reação foi importante para o anímico do time. "Os resultados sempre ajudam a gerar confiança, uma derrota sempre causa muita dor porque jogamos para ganhar e a equipe joga todas as partidas com essa intenção, como qualquer equipe, mas essa equipe joga sempre para ganhar. Mesmo com o 2 a 2 tinha jogadores no vestiário que estavam com cara de bravo por não ter ganhado, e isso me agrada", analisou.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta