A educação tem se tornado cada vez mais flexível diante das transformações tecnológicas, principalmente nos cursos superiores e para os estudantes que recebem assistência para além das salas de aula. É possível perceber este movimento com a crescente oferta de cursos na modalidade de ensino a distância por diversas instituições, junto com o surgimento de edtechs, startups dedicadas ao mercado do ensino.
Com isso, o mercado tem se mostrado cada vez mais promissor, que para efeito de compreensão, segundo Censo Escolar da Educação Básica de 2022, foram registrados mais de 47 milhões de estudantes nesta fase escolar. Pensando nisso, ficar antenado nas principais tendências do segmento tem se mostrado importante.
Para Murilo Carvalho, CEO da edtech Luma, startup especialista em ensino individualizado, os estudantes terão o auxílio das IAs na sua jornada de desenvolvimento. "Para 2024, a tendência é que novas tecnologias muito utilizadas em outras áreas comecem a aumentar a sua aplicação, principalmente a disseminação das IAs, que irão permitir um olhar mais específico para cada aluno, permitindo maior personalização das soluções. A palavra para 2024 é ‘IA’", explicou.
Sendo a Luma uma empresa que está na dianteira em relação à educação e tecnologia, a startup observa uma oportunidade no mercado. "O ensino personalizado se beneficia muito dessa tendência e nessa esteira a Luma lidera, além disso, estamos passando os efeitos da pandemia e os pais buscam soluções para as lacunas geradas nos alunos nesse período", destacou.
Lorenzo Tessari, COO da edtech Gama Ensino, concorda com a construção de um plano de ensino a partir das necessidades e interesses de cada aluno. "Acredito que todas as tendências da educação caminham para a personalização do ensino. O setor educacional ainda olha para o passado e se estrutura sobre um modelo arcaico, mesmo com outros setores tendo avançado e inovando tanto", analisou.
Com o auxílio das IAs e a personalização, a tecnologia se torna cada vez mais uma aliada para os estudantes, como afirma Lorenzo. "A inteligência artificial é um dos pontos que tomou muita força no último ano, e acredito ser um movimento sem volta. Entendo que a evolução tecnológica não pode ser encarada como um obstáculo no processo de ensino-aprendizagem, e sim como um propulsor. Acredito que ela oferece personalização do ensino, melhoria na eficiência dos professores, e apoio à avaliação e feedback dos alunos. No entanto, enfrenta desafios como questões de privacidade, segurança, desigualdade e necessidade de treinamento docente. Diante disso, com o uso apropriado, cabe a nós adaptarmos a forma como testamos e cobramos nas instituições de ensino", concluiu.
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