Seja pela beleza, seja pela funcionalidade, os lustres e pendentes são sempre necessários quando falamos de salas de jantar, contribuindo para um momento agradável ao redor da mesa. Para fazer a escolha ideal, porém, alguns cuidados devem ser tomados.
“Nesse universo da iluminação, devemos prestar atenção tanto em seu formato como em seu posicionamento sobre a mesa”, destacam as arquitetas Eduarda Negretti e Nathalia Lena, à frente do escritório Lene Arquitetos. Para ajudar, a dupla reuniu cinco dicas sobre o tema. Confira!
Segundo as arquitetas, entender a diferença entre um lustre e um pendente é essencial antes de eleger o modelo preferido para o projeto. Via de regra, lustres são peças maiores e compostas por vários braços, ou ramificações, contando com mais de uma lâmpada. Por isso, podem servir como a iluminação principal de um ambiente, ficando sempre suspensos no teto.
Apesar de poderem ser encontrados em muitos materiais, o mais comum é vê-los em peças de cristal, vidro ou metal, com bastante volume e detalhes. “Lustres são escolhas perfeitas para projetos amplos ou clássicos”, opinam. Os pendentes, por sua vez, são opções de porte menor.
“Versáteis, com muitos formatos e materiais, são luminárias decorativas sem ramificação, que descem do teto através de fios ou cabos, permitindo uma bela composição com diferentes alturas”, destacam as profissionais. Assim, eles são a pedida para salas de jantar menores ou mais contemporâneas.
Apesar do gosto do morador fazer a diferença quando o assunto é formato e tamanho de um pendente, é importante sempre levar em conta o tamanho do ambiente e, especialmente, da mesa de jantar. “Indicamos sempre optar por uma peça que tenha 1/3 da medida do tampo da mesa”, explicam Eduarda Negretti e Nathalia Lena. Ou seja, uma mesa quadrada de 1,20 m deveria receber um pendente com cerca de 40 cm.
Quando o assunto é o formato, o modelo da mesa também influencia diretamente. “Mesas retangulares ou ovais, por serem mais alongadas, se beneficiam de pendentes retilíneos ou, ainda, de uma composição feita com mais de um pendente, garantindo mais área iluminada”, dizem.
Para apartamentos menores, a dupla indica ainda modelos slim, garantindo harmonia e proporção com o restante do mobiliário.
Um pendente sobre a mesa de jantar propicia uma iluminação de destaque, trazendo mais conforto durante as refeições. Por isso, as profissionais indicam uma luz focada, conquistada por meio de pendentes de materiais que não permitam a passagem de luz, como o metal, e que tenham sua parte superior fechada. “Assim, toda a luz do pendente incide para o tampo da mesa”, afirmam.
Para quem deseja um foco ampliado, porém, pendentes de vidro ou tecido deixam a luz difusa, garantindo esse efeito. “Nesse caso, trabalhamos com a transparência”, explicam. “Além do efeito de iluminação desejado, é importante levar em conta o estilo do projeto e gosto do morador, optando por uma peça que converse com todo o apartamento”, complementam.
Falando um pouco de instalação, as arquitetas indicam utilizar o pendente centralizado com a mesa, especialmente para mesas quadradas e redondas. “Mesas alongadas costumeiramente recebem mais de um pendente e, para instalá-los, nos baseamos sempre no centro do tampo da mesa”, explicam.
Em relação à altura, a dupla traz uma regra: opte sempre por deixá-lo a uma distância de 80 cm ou 90 cm do tampo.
Por fim, as profissionais pedem um cuidado especial com projetos integrados. “Salas de jantar que se conectam com o estar ou, até mesmo, com a cozinha devem sempre levar em consideração a decoração dos ambientes como um todo”, afirmam.
Assim, os pendentes devem ou conversar com os outros itens de iluminação, ou criar um contraste proposital. “No caso do contraste, deve-se levar em conta que o pendente se tornará um item de destaque”, alertam.
Por Glaucia Ferreira
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