Cozinha, sala, quarto, área de serviço, entre outros espaços. Uma casa é feita de muitos cômodos que devem se adequar à necessidade dos moradores. Mas e em relação às garagens? Engana-se quem pensa que elas são um espaço à parte das residências. Muito pelo contrário, além de considerar as dimensões dos veículos e a utilização do espaço, as garagens precisam estar de acordo com a unidade do lar.
É o que destaca a arquiteta Vanessa Paiva. De acordo com ela, esse não é um ambiente pensado como destaque, mas sim continuidade. Afinal, a garagem é parte da casa como qualquer outro cômodo e precisa funcionar como uma informação uniforme.
“O primeiro passo é sempre considerar questões funcionais como a quantidade de carros, motos, bicicletas, se é preciso de um compartimento para guardar ferramentas, por exemplo. Mas é claro que a personalidade do morador ou uma linha de arquitetura serão ser refletidos e, por isso, fazemos um briefing para entender o que se espera do ambiente”, explica.
Em especial, porque, como destaca a arquiteta Nathalia Lorencini, em muitos casos, a garagem também faz parte da fachada principal da residência. “Mesmo que não seja a entrada social, ela está bem ali na frente. Então, é importante entender as cores, texturas aplicadas, o design dos portões de pedestre e de garagem, os acessos e o volume que essa garagem irá representar na edificação como um todo”, explica.
Se você ficou interessado ou já estava pensando em dar uma repaginada na garagem, confira abaixo algumas dicas selecionadas pelas especialistas consultadas:
Com as dimensões do cômodo e toda a funcionalidade definida, é preciso pensar em portões que possibilitem uma movimentação e abertura e fechamento sem dificuldade. Para Vanessa Paiva, isso garante mais praticidade, assim como também segurança aos moradores.
Em relação à altura, a recomendação é uma projeção inferior ao pé-direito da casa, para que os veículos fiquem seguros. Em aclives ou declives, vale a pena considerar uma garagem subterrânea.
Vanessa Paiva recomenda materiais como pedras naturais, epóxi ou porcelanato, considerando a resistência e a segurança dos pisos.
Além disso, sensores de proximidade podem ser um cuidado valioso para garantir proteção aos motoristas.
Tão importante quanto saber o que fazer, é ficar atento ao que não fazer em um projeto arquitetônico. Por isso, a arquiteta Nathalia Lorencini também separou algumas dicas valiosas.
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