Além de ficar de olho nos estilos de decoração que estão em alta no mercado, também é preciso fazer uma pesquisa entre os materiais que serão utilizados na reforma. Afinal, com a pandemia muitos insumos para construção sofreram um aumento no preço final. Por isso, é preciso ficar de olho e combinar essas tendências com preços que vão caber no bolso.
Texturas naturais e pisos de madeiras estão entre algumas das novidades do mercado, segundo especialistas. Isso porque além da decoracao">arquitetura biofílica ainda estar sendo destaque em vários projetos, a praticidade tem influenciado muitos profissionais a buscarem por materiais que ajudem no dia a dia dos moradores.
Por exemplo, a arquiteta Jéssica Barretto, do JBARQ+, conta que o porcelanato tem ganhado mais adeptos atualmente. A durabilidade, praticidade de limpeza e possibilidade de aplicação em áreas secas ou úmidas, internas ou externas, são características que valorizam a utilização do material.
Outra opção é o piso vinílico, conhecido por também ser resistente, fácil de limpar e sustentável na composição. Para Jéssica Barretto, esse é um dos revestimentos preferidos dela.
“Acredito que a madeira vai continuar aparecendo bastante e nas paredes sigo apostando em cores e texturas naturais”, destaca a arquiteta.
Nas portas e fachadas dos condomínios, o ACM, revestimento de alto padrão feito de alumínio composto, e o metalon, produto de aço carbono, disponível nas opções galvanizado e preto, têm chamado a atenção. É o que garante o diretor comercial da Casa do Serralheiro, Lucas Reis. A tendência foi exportada dos Estados Unidos e tem sido muito aplicada em projetos para casas de alto padrão. De acordo com ele, a demanda por esses materiais tem sido grande, principalmente pela alta durabilidade do aço.
“Temos percebido uma demanda muito grande pelo metalon na aplicação de móveis, principalmente na parte interna das portas de guarda-roupas e em adegas de vinho”, destaca Lucas Reis.
As portas de ACM também estão sendo muito utilizadas porque conseguem dar maior dimensão e imponência com até cinco metros de altura. O diretor comercial acredita que o material deve se popularizar ainda mais nos próximos meses e, apesar das grandes dimensões, pode até ser comercializado em lojas de construção.
“Acredito que em 2023 os móveis de aço vão explodir. Hoje, estamos aplicando mais em casas de alto padrão, mas a minha aposta é que no próximo ano ele vai se tornar mais acessível por ter um custo-benefício muito interessante”, aponta Lucas Reis.
Outro ponto para ficar de olho é a composição do espaço a ser reformado e a necessidade do usuário. A arquiteta e designer da Dalla Bernardina Lorena Erlacher aponta que a tecnologia tem sido valorizada cada vez mais nos materiais, que, por sua vez, têm sido pensados para a praticidade nas instalações e manutenções.
“A pandemia influenciou na mudança de hábitos e hoje temos observado a valorização de itens mais fáceis de limpar. Por isso, estamos utilizando muito de materiais ripados, granitos, marmorizados e com texturas. Além daqueles que permitem uma fácil composição e deixam os ambientes mais clean, o que permite outros elementos como peças decorativas”, aponta Lorena Erlacher.
Essa procura por materiais duráveis é um ponto destacado pela gerente da Bremenkamp, Marissa Bremenkamp. Segundo ela, as demandas atuais prezam por projetos que consigam acompanhar a evolução do tempo e sejam definidos como atemporais.
Desde a iluminação automatizada e que preza pelo aconchego até louças e metais mais coloridos, a casa da atualidade prioriza tendências intimistas e inspiradas em estilos retrô.
“Acredito que dentre as principais tendências estão os porcelanatos cimentícios em grandes formatos para áreas internas e externas. Além dos tipos granilite, uma tendência retrô, que faz uma releitura dos anos 40. O acabamento mate é o destaque, atualmente, e está sempre acompanhado de uma boa iluminação indireta. As lâmpadas de filamento trazem um charme intimista em luminárias pontuadas pela casa”, destaca Marissa Bremenkamp.
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