O anúncio da Organização Mundial da Saúde (OMS) do fim da pandemia não apaga o legado que as medidas contra a doença causou no mundo todo. E uma dessas heranças certamente foi no âmbito do trabalho. O home office tornou-se uma opção viável para as empresas, mesmo após o abrandamento do novo coronavírus, e a saúde mental dos colaboradores virou uma preocupação real dentro do ambiente corporativo.
Dessa forma, ficou no passado o conceito de ambiente de trabalho engessado. As empresas têm buscado investir em ambientes que transmitam boas sensações, bem-estar, senso de pertencimento e acolhimento, o que também favorece diretamente nos resultados de produtividade.
O designer Emerson Borges defende que as novas relações de trabalho ainda estão sendo definidas, mas já é possível perceber novas formas de trabalhar. “Os escritórios têm de se adaptar a esses novos tempos, no qual as relações coletivas buscam menos rigidez e mais flexibilidade, adaptabilidade e interatividade”, aponta.
O profissional também observa que uma das principais tendências no mobiliário corporativo é desenvolver peças com um sentido de acolhimento e inter-relacionamento, por meio de módulos que se conectam gerando diferentes funcionalidades e criando espaços que permitem a adaptação ao momento e à necessidade dos escritórios.
“Espaços onde o trabalhar, o conversar e o trocar ideias fluem de forma natural e orgânica sem barreiras, de uma forma simples e eficiente”, analisa.
A arquiteta Cristiane Schiavoni acrescenta que a pandemia obrigou as empresas a pensarem diferente quanto ao formato de trabalho. “Foi necessário criar espaços físicos com mais sistema e equipamentos de backup e segurança usados para comportar as informações que os colaboradores receberam em casa”, explica.
Ainda na avaliação dela, em fases híbridas, as empresas procuraram montar salas de reuniões para pequenos grupos; já no retorno presencial, boa parte delas continuou no modelo antigo, "o que exigiu uma mudança de layout no ambiente, na disposição das mesas, no tamanho das salas e nos equipamentos utilizados”, complementa.
Os "espaços de descompressão" foram uma demanda exigida em projetos corporativos desde então. E esse é um dos motivos que, diante desse novo cenário, o mobiliário corporativo ganha destaque e precisa oferecer um espaço de acolhimento e aconchego.
O CEO do Grupo Vix Prime e diretor da Caderode Vitória, Amado Costa, pontua que alguns tipos de móveis favorecem essa sensação e podem transformar um ambiente plano aberto, criando espaços mutáveis, que podem ser alterados pelos próprios usuários de acordo com as necessidades.
“Alguns exemplos são mesas de trabalho colaborativas, pufes que permitem um trabalho mais descontraído, sofás modulares de composição infinita e enclosures para reuniões informais que exijam um pouco mais de privacidade”, enumera.
Salas de trabalho demandam versatilidade e precisa estar apto para receber, com conforto, clientes e equipes para reuniões e treinamentos. Como unir duas propostas tão distintas em um mesmo ambiente? Os móveis da Caderode mostraram como entra o quebra-cabeça da Arquitetura de Interiores.
Nada de mesas fixas, como antigamente. Com uma estrutura confortável, cada um pode chegar com seu notebook e iniciar as atividades profissionais. Com uma iluminação bem executada, com trilhos que percorrem toda extensão das bancadas e a fiação embutida na marcenaria e embaixo do piso vinílico facilitam o dia a dia e propicia um ambiente harmônico, como a arquiteta Cristiane Schiavoni projetou acima.
Como é possível observar no projeto de Schiavoni, esse material exerce controle acústico, além de propiciar uma integração visual bacana. No mercado hoje, existem opções com tecnologia, como transformar a transparência em opacidade ou aplicar diferentes tipos de cores e texturas, para dar mais elegância, criatividade e aconchegante a qualquer ambiente.
Móveis da marca Caderode mostram como elementos que remetem ao natural e à junção de diferentes estilos de decoração são opções que trazem conforto, integração, beleza e criatividade a qualquer espaço.
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