Tão importante quanto pensar na planta de um imóvel e na decoração do espaço, é também ficar de olho na iluminação do ambiente. Afinal, é por meio dela que conseguimos construir diferentes cenários nos cômodos e aumentar (ou diminuir) o conforto de cada cantinho da casa.
A arquiteta Jade Arantes explica que a tecnologia de LED e o uso de iluminação difusa e indireta, aquelas que vem de fontes bem maiores que o objeto, por exemplo, podem proporcionar benefícios psicoemocionais.
Segundo ela, esses modelos são de grande flexibilidade na hora de criar diferentes ambientes em casa, o que impacta menos os neurotransmissores excessivamente expostos a telas de smartphone e computadores.
“Luz é informação e pode induzir o nosso olhar a um objeto de decoração, quadros, plantas, o centro de uma mesa e assim por diante. Por isso, é essencial pensar sempre no ambiente como um todo”, destaca Jade Arantes.
Uma dica para compor um espaço de relaxamento, de acordo com a arquiteta, é investir em luzes quentes de temperatura 2700 kelvins, que imitam o pôr do sol ou o chamado “golden hour”, e em luminárias de descanso. Quando somadas a uma luz difusa, elas podem ainda combater a insônia e equilibrar a produção hormonal.
Além disso, com as renovações tecnológicas do mercado, a automatização se tornou uma tendência e, hoje, por meio das assistentes de voz não é nem mais preciso levantar da cama para apagar a luz quando chega a hora de dormir.
“Atualmente, com o uso de tecnologia fica mais fácil ter a automação em casa. Inclusive, essa é uma função que pode ser adaptada logo no início da obra, na hora de projetar a parte elétrica da residência, ou com interruptores e tomadas com conexão à internet”, recomenda o designer de interiores Regilano Dornellas.
O profissional também é a favor de utilizar luzes quentes para manter o ambiente mais confortável. Outra dica, são iluminações gerais com alta quantidade de lúmens para pontuar elementos que gostaria de destacar.
“Hoje os LEDs são campeões no mercado devido ao custo e à versatilidade na forma de utilização, além do baixo consumo de energia. Eles também podem ser encontrados nos perfis de embutir ou sobrepor trazendo a linearidade para o projeto e sensação de amplitude”, recomenda o designer de interiores.
Por isso, confira abaixo três dicas de ouro na hora de pensar a iluminação da sua casa:
Para criar ambientes confortáveis e aconchegantes, é preciso investir em iluminação com alta quantidade de lúmens. De acordo com os especialistas consultados na matéria, lâmpadas entre 2700 e 3000 kelvins são as mais recomendadas para criar cenas de descanso, principalmente se somadas a luzes difusas.
Se você estiver pensando em economia, as luzes de LED são grandes tendências atuais devido ao custo, baixo consumo de watts e versatilidade na aplicação, principalmente quando o assunto é qualidade de vida.
Quem não quer incluir a automação em projetos mais complexos, pode investir em interruptores ligados a comandos de voz ou assistentes de voz conectados a lâmpadas inteligentes, que possibilitam programar cenários. Também há opções mais simples no mercado em que por um app intuitivo é possível ligar ou desligar a lâmpada de LED.
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