Diante as mudanças nas faixas de renda do programa Casa Verde e Amarela, as construtoras afirmam que as expectativas são positivas para os próximos meses. Até porque os ajustes aprovados recentemente permitem não apenas movimentar o mercado, mas também prospectar novos clientes para esse tipo de empreendimento.
Por isso, novos lançamentos já estão sendo preparados pensando nesse novo público, já atendendo novas demandas do mercado como condomínios com espaços de coworking, home office, pomar, pistas de caminhada e áreas de lazer completas.
Para o diretor comercial da Morar Construtora, Felippe Vieira, o mercado todo tem sido afetado pelo aumento no custo de produção, o que fez com que o valor dos imóveis também aumentasse. “Mas com essas mudanças, as nossas expectativas estão altas porque, mesmo sendo bem recente, já temos percebido um aumento no número de pessoas que estão conseguindo financiar os imóveis”, destaca Felippe Vieira.
A construtora, atualmente, conta com mais de 150 unidades disponíveis dentro do programa e pretende lançar outras 300 ainda este ano.
O próximo lançamento da Morar é o Vista Mata da Serra, na Serra, e entre os mais recentes estão o Vista de Bicanga e Vista de Barcelona, que incluem unidades em torres de 4 pavimentos, todos com elevador. Os apartamentos são de 2 e 3 quartos, com suíte, escritório, área de lazer e estrutura de segurança completa.
Quem também tem percebido um aumento na procura é o gerente comercial da De Martin Construtora, Thiago Rizzo. Segundo ele, clientes que antes não tinham acesso a subsídios do programa, conseguiram ser beneficiados com as alterações.
Contudo, apesar das novas alterações nas faixas de rendas, as mudanças não resolvem um outro problema atual do mercado que é o teto no valor dos empreendimentos do programa, de R$ 264 mil. Com o aumento no preço dos insumos, consequentemente ficou mais caro para se construir e isso afeta diretamente o valor dos imóveis.
Essa mudança é esperada para os próximos meses, conta Thiago Rizzo e está sendo muito aguardada pelas construtoras e investidores no setor.
“Percebemos que, em relação ao antigo cenário, essas mudanças promovidas dentro do Casa Verde e Amarela, na prática, podem representar um aumento no potencial de financiamento e, consequentemente, de compra de, em média 15%”, pontua Thiago Rizzo.
Na expectativa por essa mudança de cenário, o mais novo empreendimento da De Martin Construtora, o Villa Verde Condomínio Clube, pretende lançar até o final do ano 100 unidades para financiamento dentro do programa, além dos 115 apartamentos disponíveis no estoque da construtora atualmente.
O Villa Verde Condomínio Clube conta com espaços de coworking, home office, pista de caminhada e corrida, pomar e até espaço para pets, no bairro de Jardim Limoeiro, um dos endereços mais valorizados da Serra atualmente.
A gestora de vendas da MRV Construtora Edneia Teixeira também avalia com otimismo essas alterações no programa Casa Verde e Amarela tanto para o mercado quanto para os interessados em investir em um imóvel próprio.
“Na prática significa um incremento da acessibilidade financeira. Ou seja, mais pessoas vão estar aptas a financiar um imóvel dentro do programa habitacional. O mercado tem recebido com positividade essas mudanças. Além de movimentar toda uma cadeia produtiva”, avalia Edneia Teixeira.
A MRV também possui unidades disponíveis na região de Itacibá, com o Vila Turquesa, e em Rio Marinho, com o Parque Vila Diamante, ambos em Cariacica. Os dois empreendimentos contam com salão de festas, playground, espaço gourmet, piscinas adulto e infantil e área fitness descoberta. Atualmente a construtora conta com 1052 unidades disponíveis para financiamento dentro do programa e deve lançar outras 624 até o final do ano.
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