A busca pelo apartamento ideal é um sonho, mas também é um desafio que envolve equilíbrio: entre a ambição e a condição financeira, mas também entre a localização e o tamanho do imóvel. Especialistas do mercado imobiliário capixaba dão dicas para ajudar a escolher a sua prioridade na hora de escolher uma nova moradia e o que deve ser listado de prós e contras nesses dois aspectos.
Ter fácil acesso a comércios, serviços, transporte público, escolas e áreas de lazer pode trazer uma série de benefícios no dia a dia e uma localização privilegiada pode proporcionar maior segurança e qualidade de vida aos moradores. Por outro lado, imóveis em áreas mais valorizadas tendem a ter um preço mais elevado.
A diretora da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Espírito Santo (Ademi-ES) e diretora da CG Engenharia, Flávia Gimenes, defende que a localização ideal pode variar de acordo com as necessidades e preferências de cada pessoa. “Alguns podem priorizar a proximidade do trabalho, enquanto outros valorizam áreas residenciais tranquilas e arborizadas. Por isso, antes de tomar uma decisão, é recomendado avaliar as necessidades individuais e identificar qual localização melhor atende a elas”, avalia.
O tamanho do apartamento é outro fator importante a ser considerado. O espaço disponível deve atender às necessidades da família, oferecendo conforto e praticidade. Considerar a quantidade de quartos, banheiros e área útil disponível, bem como a possibilidade de expansão futura, é fundamental para fazer uma compra acertada de um imóvel.
Para o vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Espírito Santo (Sinduscon-ES), Leandro Lorenzon, a necessidade do imóvel é particular e individual, mas alguns questionamentos costumam mover essa decisão.
“O tamanho depende de quantas pessoas vão residir no imóvel, se a pessoa está solteira ou forma um casal, se tem filhos e quantos são, por exemplo. No entanto, a localização não fica de fora dessa escolha. Quem tem mais disponibilidade financeira tende a ficar mais próximo a um ponto de interesse, seja o local de trabalho, seja escola dos filhos ou, ainda, seja onde a família está ou onde fica a igreja que frequenta”, cita.
Já na avaliação do presidente eleito do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Espírito Santo (Creci-ES), Aurélio Cápua Dallapicula, no final das contas, não é possível comparar localização com tamanho. “De nada adiantará um imóvel no tamanho ideal, em uma localização que não seja a preferência de quem desfruta do imóvel”, reflete.
“A localização tende a ter maior peso. Isso porque, no que diz respeito a tamanho, adaptações futuras podem ser feitas, como redução ou ampliação na mobília. Em termos de uso e valorização, certamente a prioridade é a localização”, complementa Aurélio.
Confira cinco pontos que precisam de atenção antes de fazer essa escolha:
Segundo a diretora da Ademi-ES, a decisão entre localização e tamanho deve ser baseada em uma análise cuidadosa das prioridades pessoais, levando em conta aspectos como estilo de vida, orçamento e necessidades atuais e futuras. “Consultar um especialista do mercado imobiliário pode ser uma estratégia inteligente para obter orientações personalizadas e tomar uma decisão informada. Ao comprar um apartamento, a escolha entre localização e tamanho é um processo individual e deve levar em consideração as preferências e necessidades específicas de cada comprador. Encontrar um equilíbrio entre os dois aspectos é o melhor a se fazer”, analisa.
No fundo, tudo depende da condição financeira. As pessoas procuram, primeiro, as preferências pessoais, principalmente olhando onde desejam estar, desde que a capacidade financeira permita. Na dúvida, faça uma lista de prós e contras.
Ao pesquisar um imóvel, pontue as vantagens da localização. “É importante olhar o que tem em torno do local, em especial comércios e serviços. As opções de lazer, como praças, calçadões e parques públicos, é fundamental, principalmente para quem tem criança e pets”, aponta Leandro Lorenzon.
Já quem prioriza tamanho deseja, acima de tudo, uma sensação maior de liberdade dentro de casa. Conforme defende o vice-presidente do Sinduscon-ES, em especial nos últimos anos, as pessoas estão voltando a buscar casas para morar, em vez de apartamentos.
Isso tudo é importante de ser observado antes de tomar a decisão de compra, visto que certamente vai afetar a sua vida a longo prazo. O investimento financeiro do imóvel em si já é alto, imagina os custos adicionais, como mobiliário, decoração e outros custos?
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