Sete em cada 10 brasileiros moram em imóveis próprios, mas 8% ainda vivem em unidades financiadas e 27% pagam aluguel, conforme aponta uma pesquisa do Censo de Moradia QuintoAndar e do Instituto Datafolha. Além disso, a busca pela casa própria vem crescendo, e 91% dos jovens de 21 a 24 anos, sonham em comprar o bem à vista. Para evitar dores de cabeça, é necessário seguir alguns passos, indicados por especialistas consultados por Hub Imobi A Gazeta.
O diretor do Sindicato das Empresas de Administração, Comercialização e Atividades Imobiliárias do Espírito Santo (Secovi-ES), Ricardo Gava, explica que o financiamento imobiliário nada mais é do que um empréstimo oferecido por instituições financeiras. “Esse crédito permite aos compradores adquirirem um imóvel de forma imediata, mesmo que não disponham de todo o valor do bem no momento da compra”, conceitua.
“Existem dois tipos principais de financiamento imobiliário disponíveis: com juros pré-fixados e com juros pós-fixados. Na primeira opção, a taxa de juros é acordada no início do contrato e permanece constante ao longo de sua vigência. Já com pós-fixados, a taxa pode variar com o tempo, seguindo um índice previamente estabelecido no momento da assinatura do contrato”, menciona Gava.
Por isso, na avaliação dele, para obter um financiamento imobiliário, é fundamental que o banco assegure a solidez da transação. Para isso, é necessário analisar cuidadosamente as três partes envolvidas no processo.
Anderson Ferreira, fundador e CEO da ToodoBe, startup de crédito imobiliário, defende que manter o CPF regular na Receita Federal e nos órgãos de proteção ao crédito é o primeiro passo para que um financiamento não dê errado.
“É preciso ter em mente que a parcela não pode ultrapassar 30% da renda. Dessa forma, compor a renda com uma segunda pessoa é uma excelente forma de qualificar-se para o financiamento”, salienta.
O próximo passo, na avaliação dele, é juntar os documentos de todos os participantes do financiamento para aprovar o crédito no banco de sua escolha. “São eles: CPF, RG, estado civil, comprovante de endereço, três últimos holerites, seis últimos extratos bancários e imposto de renda", menciona.
Por fim, também é necessário ingressar com o contrato de financiamento junto ao oficial de registro da comarca do imóvel para tomar posse do bem. “Para isso, o consumidor precisa ter, pelo menos, 25% do valor total para o pagamento do sinal e das cotas cartorárias”, alerta.
Por isso tudo, Gava argumenta que, embora o financiamento imobiliário seja um processo composto por diversas etapas, desde a simulação até o registro do imóvel, a assistência de profissionais especializados em crédito imobiliário pode simplificar consideravelmente essa jornada. “Essas empresas, geralmente remuneradas pelos próprios bancos, oferecem condições idênticas às das instituições financeiras, mas fora do ambiente bancário, tornando o processo mais eficiente e sem custos extras para o cliente”, comenta.
Dessa forma, na avaliação dele, todos os envolvidos no processo saem beneficiados, garantindo a realização do sonho da casa própria de forma mais rápida e tranquila.
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