Quem não gosta de arriscar na hora de investir sabe que o mercado imobiliário pode ser a opção certa para um dinheiro seguro. Mas depois de realizar o sonho do primeiro imóvel, quando chega a hora de dar entrada no segundo empreendimento residencial?
Seja para alugar, seja para passar as férias com a família, em ambos os casos é preciso planejamento. Afinal, não é só com o financiamento que o comprador está se comprometendo. Após a entrega das chaves, os custos aumentam com os valores de condomínio, contas de água e energia, IPTU, manutenções, reformas e etc.
Ou seja, a situação financeira precisa estar equilibrada. Pelo menos, é o que recomenda a educadora financeira Lorena Milaneze. Segundo ela, o ideal é ter uma boa reserva e entender qual será a finalidade do imóvel.
“Aqueles que não têm grandes custos fixos e já possuem uma reserva de emergência precisam entender antes de fechar negócio qual será o uso desse novo imóvel. Ele vai ser para alugar mensalmente? Ele será disponibilizado para locação em aplicativos? Tudo precisa estar na ponta do lápis”, afirma.
Essa clareza é fundamental no processo de compra porque vai te ajudar a fazer uma boa escolha, de acordo com o sócio-diretor regional da Bild Desenvolvimento Imobiliário, Thiago Faraco.
Isso porque tudo depende da finalidade do imóvel. Mas, em linhas gerais, deve-se ficar atento à qualidade da construção e à credibilidade de quem construiu ou está construindo.
“Assim fica mais fácil buscar a opção que melhor te atende. Durante esse processo, é sempre bom contar com um corretor de imóveis experiente, já que por conhecer bem o mercado ele vai poder te ajudar a fazer uma escolha assertiva”, ressalta Thiago Faraco.
Para isso, o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 13ª Região/ES (Creci-ES), Aurélio Dallapicula, afirma que a dica é consultar o site oficial da instituição e conferir se o profissional está ativo. Toda a documentação vai depender da situação do imóvel.
“Imóveis são investimentos seguros e sempre vale a pena investir. Mas é indispensável fazer um negócio imobiliário por meio de um corretor de imóveis. Ele vai verificar se há qualquer pendência, entrave documental ou dívida gravando o imóvel. O objetivo dele é orientar sobre todos os riscos, pontos positivos e negativos do negócio”, recomenda.
Antes de fechar negócio e assinar toda a papelada, é preciso alinhar as contas atuais. Afinal, um imóvel novo não representa apenas as parcelas do financiamento. Mas também vai adicionar novas prestações de IPTU, registro do empreendimento e valores mensais de água e luz.
É preciso ter em mente qual será a finalidade da nova casa ou apartamento. Descubra e entenda qual será o uso do imóvel: seja para alugar e garantir uma nova renda, seja para ter um espaço de lazer nas férias ou finais de semana.
É importante analisar quais os pontos principais a serem escolhidos na localização. Caso o imóvel seja para alugar, vale ficar de olho em regiões mais valorizadas. Entretanto, se o novo empreendimento for destinado apenas para o lazer, endereços próximos a praias são boas opções de investimento.
Não feche contrato sem estudar o histórico da construtora ou incorporadora. Pesquise sobre a documentação da empresa e se os recentes empreendimentos foram entregues dentro do prazo. Ter o memorial descritivo em mãos é fundamental para garantir que tudo o que foi prometido na hora da compra será cumprido.
Para evitar dor de cabeça e problemas futuros, procure um corretor de imóveis de confiança. Já que por conhecer bem o mercado ele vai poder te ajudar a fazer a escolha ideal e reduzir o tempo gasto com toda a papelada.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta