Morar sozinho pode ser sinônimo de liberdade e independência. Mas para que tudo dê certo, é preciso se planejar. Em especial, porque estamos falando de um dos passos mais importantes da vida de uma pessoa. Logo, todo cuidado é pouco na hora de escolher a tipologia do apartamento ideal e de se organizar financeiramente com os gastos do imóvel.
O primeiro passo, segundo a educadora financeira Carol Campos, é considerar o senso de urgência. "Se for algo que não precisa ser realizado rapidamente é importante tornar o pensamento palpável, seja através de lápis, papel e caneta, seja por meio eletrônico.”
Isso porque, o processo de morar sozinho acompanha outros gastos, além do valor do aluguel ou das prestações de financiamento, caso a pessoa tenha comprado uma casa ou apartamento próprio.
Taxas de condomínio, contas de água, tarifas de energia, internet, seguro residencial, gás, enfim, as despesas aumentam e “por mais recursos que se tenha, o planejamento é essencial para evitar problemas maiores”, recomenda Carol Campos.
Só então quando as contas estiverem fechando é que devemos partir para a escolha do apartamento. Nesse caso, a arquiteta e conselheira do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Espírito Santo (CAU-ES) Jane Aguiar, destaca três pontos principais em um imóvel: localização, condições de uso e distribuição da planta.
Ainda de acordo com a especialista, essas necessidades diárias precisam ser consideradas na hora de escolher a tipologia do apartamento. Quem trabalha de forma remota, por exemplo, precisa de um espaço adaptável ao home office. Ou seja, um apartamento menor, talvez não seja tão interessante.
A boa notícia é que o mercado para essas unidades de 1 e 2 quartos é bem diversificado e fica bem mais aquecido, principalmente, no início do ano, com muitos jovens buscando por esses imóveis antes do início do ano letivo das faculdade.
Quem afirma isso é o presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Espírito Santo (Ademi-ES), Eduardo Fontes. Segundo ele, existem muitos investidores que buscam adquirir esses empreendimentos mais compactos já de olho nessas demandas.
Para quem está pensando em dar esse passo e mudar de casa, separamos uma lista com as principais dicas que você deve considerar antes de ir morar sozinho, de acordo com os especialistas. Confira:
A educadora financeira Carol Campos afirma que especialistas da área recomendam não comprometer mais de 30% da renda, incluindo taxas e impostos, como condomínio e IPTU. “Eu concordo com esse percentual, mas sempre enfatizo que seja sobre o bruto. Quando se é jovem, penso que 20% para a formação de reserva de emergência é inegociável, mais 30% de gastos imobiliários. São 50% para riscar do caderninho de gastos com os demais itens. Quanto mais jovem, mas deve ser economizado.”
Mobilidade urbana é um grande tabu na sociedade contemporânea. Por isso, na hora de escolher um imóvel seja para comprar, seja para alugar, vale a pena ficar de olho na localização do empreendimento. Fique de olho nas vias de acessos, proximidade ao comércio local e ao trabalho ou faculdade.
Para evitar dor de cabeça, faça uma vistoria completa do local antes de se mudar. Busque se informar sobre a estrutura do empreendimento e fique de olho nas condições do imóvel.
Quem está pensando em morar sozinho, provavelmente, está buscando uma tipologia reduzida. Por isso, tente encontrar um apartamento que tenha uma planta prática, funcional e adaptável às suas demandas cotidianas.
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