Já ouviu falar em cobogó? Conhecidos como elementos vazados, são recursos utilizados como estratégias para dividir ambientes e permitirem a entrada da luz natural e ventilação.
De acordo com a arquiteta Roberta Drummond, os cobogós na decoração dão um toque de sofisticação e beleza.
“Eles podem ser usados nas fachadas, jardins de inverno e divisórias dentro de casa. Os variados tipos do produto contribuem para muitas finalidades como, por exemplo, o cobogó de vidro atende a quem deseja ter o máximo de luminosidade em um dos cômodos. Os de cerâmica são ideais para dar um estilo mais moderno, os esmaltados são mais brilhantes, sendo perfeitos para revitalizar espaços que contam com tons mais opacos. Por fim, o cobogó de concreto, que é um dos mais tradicionais. Geralmente costuma ser adotado em casas de estilo mais rústico”, explica a arquiteta.
Apesar das vantagens em manter um ambiente mais iluminado e arejado, permitindo passagem de vento, e diversidade nos materiais, Roberta Drumond revela que a decoração com cobogós podem acumular mofo e sujeira, principalmente se não forem limpos de forma adequada e periodicamente.
“A limpeza desse revestimento deve ser feita somente com água e detergente neutro. Se quiser usar uma bucha que não tenha uma superfície áspera ou um pano com água, com detergente neutro ou sabão, pode utilizar. Lembre-se que não pode ser nada abrasivo para não danificar as peças”, destaca a profissional.
Como citado pela arquiteta Roberta Drummond, existem diversos tipos de estruturas de cobogós. Mas como usá-las nos ambientes favorecendo a decoração?
Para explicar sobre cada uma das estruturas, a arquiteta Flavia Burin, do escritório HA, deu dicas para você conhecer melhor sobre os tipos existentes e acertar nas escolhas, atendendo as expectativas que você deseja alcançar na finalização do projeto.
É resistente e comumente especificado em situações em que estará exposto às intempéries de sol e chuva. Quando manuseados na parte interna da casa, harmoniza muito bem com ambientes com características industriais ou mais rústicos.
Mais delicado, é indicado para os moradores que buscam atribuir mais leveza aos cômodos, principalmente em ambientes com um estilo mais moderno, clean e minimalista. Além disso, oferece mais passagem de luz, sendo uma boa divisória ou painel decorativo perto de um jardim de inverno, por exemplo.
Com a polivalência de ser aproveitado tanto nas áreas internas, quanto nas externas, o revestimento vazado de gesso é um dos mais adotados atualmente. Por conta de seu acabamento branco, facilita a vida dos moradores que desejam permanecer com a cor. Sua única desvantagem é a manutenção, pois dão mais trabalho para mantê-los com a aparência original.
Considerado o material mais usado, uma vez que existe uma grande variedade de tons – um ponto positivo se a intenção é adicionar cores no espaço –, também pode figurar tanto nas áreas externas e internas, criando divisórias entre os cômodos e permitindo que o usuário possa optar pelo acabamento natural que lembra o tijolo. Sem contar que são aptos para receber pintura com tinta fosca ou brilhante.
Em fachadas de casas, tanto com estilo tradicional ou mais modernas, a melhor decisão é pelo concreto, pois ajuda a erguer muros permitindo a passagem de ar.
Já na parte interna, eles se adaptam a qualquer cômodo: na cozinha, é possível colocá-lo entre a área de serviço ou sala de jantar, já que mesmo com a separação dos ambientes, conseguem manter a integração. Em áreas internas, pensando em apartamento, inicialmente, sua utilização era exclusivamente para fachadas de casas, contudo, tornou-se uma peça decorativa que vai bem em praticamente todos os ambientes de um apartamento, sendo capaz de deixar os cômodos mais interessantes, criativos e iluminados. Serve para dividir espaços, mantendo a ventilação e a entrada de luz natural nos ambientes. Podem ser de vidro, cerâmica ou gesso, por exemplo.
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