Na hora da compra e da locação de imóveis, a qualidade de vida, geralmente, é levada em consideração pelos moradores. Hoje em dia, os imóveis compactos ganham espaço no mercado imobiliário, não só no perfil econômico, mas também no alto padrão, já que possuem as vantagens de otimizarem os espaços disponíveis e fornecerem praticidade à rotina.
Sandro Carlesso, presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Espírito Santo (Ademi-ES), aponta que os imóveis compactos apresentam, tradicionalmente, maior liquidez no caso de venda. Também são os mais demandados para locação. A maioria deles possui plantas de dois quartos, produto campeão de procura em todas as faixas etárias e de renda, destaca.
Além do preço mais em conta, o custo-benefício também é levado em consideração, com a mobília, limpeza, energia, entre outros itens. Segundo ele, quanto maior o imóvel, mais onerosa fica a sua manutenção.
O profissional acredita que a tendência dos imóveis compactos está relacionada, principalmente, à mudança de hábito das famílias.
Filhos e pais passam boa parte do dia fora do domicílio. Neste sentido, perde-se a necessidade de imóveis amplos, que, em muitos casos, só onera a família, com gastos com faxina, iluminação, entre outros.
Sandro também indica que o preço e a escassez de terrenos exercem naturalmente uma interferência no tamanho dos projetos imobiliários.
A tipologia de compactos de alto padrão é bastante visada na Grande Vitória. Jardim Camburi concentra majoritariamente esses imóveis na Capital.
Há registros pontuais em Jardim da Penha, Mata da Praia e Praia do Suá. Já em Vila Velha, as opções menores estão situadas na região de Itaparica, ressalta Carlesso.
O especialista indica que há a produção de imóveis de dois quartos de alto padrão, no mercado capixaba, com metragens que fogem da tipologia de compacto. Também há ofertas para quem busca opções com metragem inferior a 60 metros quadrados.
O setor oferta, ainda, os chamados studios, que podem medir até 45m². Empreendimentos com esse perfil estão situados nas áreas mais nobres de Vitória e de Vila Velha, acrescenta.
Em Itapuã, a construtora Argo tem unidades de luxo de dois quartos com suíte no edifício Maximus, a partir de R$ 378.300,00.
Já em Vila Velha, o Grupo Proeng apresenta o edifício Myrthes Vieira, em construção, na Praia da Costa. A uma quadra do mar, possui unidades de dois quartos que saem por R$ 399 mil.
Localizado entre a Praia do Canto e a Enseada do Suá, o Vogue Enseada, da Metron Engenharia, tem unidades de dois quartos com 65m², a partir de R$ 311.175,00. Em Jardim Camburi, a Lorenge possui o Facilitá Camburi, com unidades de um e dois quartos. Os preços partem de R$ 284 mil (um quarto).
Em Jardim da Penha, o edifício Florença, da mesma construtora, tem unidades de um e dois quartos, com metragem entre 40m² e 62,10m², que saem, respectivamente, por R$ 381.300,00 e R$ 523.250,00.
De frente para o mar, na Mata da Praia, em Vitória, o edifício Mar Báltico, do Grupo Mata da Praia/Dacaza, tem unidades de dois quartos com suíte e 70m², a partir de R$ 815.882,80.
Também na Praia do Canto, o Grupo Proeng possui o residencial Monteiro de Lemos, com apartamentos de dois quartos, a partir de 66m², por R$ 689 mil.
Com o conceito de automação, o edifício WL Prime, da WL Empreendimentos, na Praia do Canto, em Vitória, tem unidades de dois quartos, entre 57m² e 125m², a partir de R$ 749 mil.
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