Com a pandemia do novo coronavírus, os condomínios, lugares de grande circulação de pessoas, não saíram ilesos. As administradoras junto com os moradores tiveram que se unir para pensar na mudança da convivência e até mesmo na cobrança de alguns valores.
As taxas extras foram uma das afetadas. De acordo com o presidente do Sindicato Patronal dos Condomínios (Sipces), Gedaias Freire da Costa, há diferença entre aquelas que são para pagar serviços já executados e os que ainda serão feitos. A primeira precisa continuar sendo cobrada. Já a segunda fica a critério de cada condomínio se será suspenso ou não.
Em tempos de coronavírus, a aglomeração deve ser evitada ao máximo. Por isso, o uso de espaços comuns precisa ser regulado. Em prédios pequenos estão relaxando o uso das áreas de lazer, mas com horários especiais e limpeza criteriosa. O morador também precisa ajudar limpando o que utilizou e evitando aglomerações, afirma Gedaias.
Também visando a redução de circulação de pessoas nos corredores, obras que não são de extrema necessidade também foram suspensas por completo no início da pandemia, mas o presidente do Sipces já vê um relaxamento de alguns síndicos.
Nos elevadores, Kenya Moreira, diretora da Realiza Administradora de Condomínios, afirma que foram implementados dispensadores de álcool gel 70%, limpeza de botões a cada duas horas e circulação apenas de pessoas da mesma casa por vez. Tem funcionado. Nos prédios comerciais a orientação é de três pessoas por vez. Para os modelos de elevador que podem circular com a porta aberta, pedimos às empresas que programassem assim, visando aumentar a circulação do ar.
Os moradores estão vivendo de outra maneira. Kenya afirma que os condomínios administrados pela Realiza tiveram as áreas de lazer interditadas e orientações de convivência estão sendo repassadas aos moradores.
Entregadores estão proibidos de circular pelo condomínio, de acordo com a diretora da Realiza. Pedimos que os moradores busquem o pedido na portaria e evite o pagamento com dinheiro físico e pague por aplicativos, acrescenta.
A rotina dos funcionários também foi alterada. Kenya Moreira explica que um horário alternativo foi aderido para que evitem aglomerações no transporte público. A medida é para preservar a saúde dos zeladores e também para que eles não sejam transmissores da doença.
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