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Consórcio ou financiamento? Qual a melhor opção para o seu perfil?

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Taxas mais baixas para compra de imóveis atraem os olhares dos compradores

Publicado em 10 de fevereiro de 2020 às 15:19

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Formas clássicas de adquirir um imóvel dependem da necessidade do comprador. (Freepik)

O mercado imobiliário começa o ano com novo fôlego e perspectiva de muitos lançamentos. Aliado a isso, as taxas de juros mais baixas atraem os olhares dos compradores. Com a facilidade nas negociações, financiamentos e consórcios estão mais populares.

O consórcio é a união de pessoas físicas ou jurídicas que contribuem, geralmente todo mês, com uma quantia para um fundo comum. Ele é usado para a aquisição do bem de todos os participantes por ordem de sorteio ou por lance.

André Marini, especialista em consórcio de imóveis e diretor da Ademilar, explica a diferença entre sorteio e lance. “No consórcio, a pessoa participa de um sorteio pela Loteria Federal e, quando sai o seu número, pega o crédito. No caso do lance, a pessoa oferta uma quantia. As mais altas recebem o crédito.”

Uma das facilidades é que o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pode ser usado no lance ou para complementar o crédito, para compra de um imóvel mais caro.

Já o financiamento pode ser feito com recursos do FGTS, do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) ou direto com as construtoras. O comprador solicita um crédito que é pago com parcelas, com juros e correção monetária. Nesse caso, o comprador também pode usar o FGTS como entrada, para amortizar o saldo devedor ou quitar parcelas.

Perfil

Já o financiamento tem como grande vantagem a garantia de já ter o imóvel e não precisar esperar o sorteio, afirma Kfuri. “Se você já tem um imóvel definido, compra imediatamente. O mercado está bem mais atrativo pela queda das taxas e condições melhores.”

Para Marini, o grande benefício da modalidade é a taxa de administração, que ele afirma ser irrisória em comparação aos juros do financiamento. Além disso, o método permite que, em caso de venda, a dívida seja passada para o novo dono. “No caso do financiamento ele precisa ser quitado antes de passar o imóvel para o nome de outra pessoa”, explica.

André Marini acrescenta que o consórcio é um método bom para quem quer uma “aposentadoria imobiliária”. “A pessoa é contemplada, aluga o imóvel e com o aluguel paga o restante. Enquanto isso, pode entrar em outros consórcios e fazer o mesmo esquema.”

A escolha entre um ou outro depende do perfil do comprador, explica o consultor imobiliário José Luiz Kfuri. “O financiamento é para quem quer morar de imediato. Você sai do aluguel e paga um tempo o imóvel, mas ele é seu. O consórcio é para quem não tem tanta pressa e consegue fazer uma poupança. Assim, forma uma carta de crédito que pode ser trocada pelo imóvel que desejar.”

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