A automação residencial e mecanismos inteligentes nos lares pareciam pertencer a um amanhã distante. Essas inovações, por exemplo, marcaram presença no imaginário das pessoas quando Os Jetsons, clássico desenho animado lançado na década de 60, fez sucesso na televisão. Agora, o futuro se tornou realidade e o mercado imobiliário aposta em empreendimentos mais modernos que podem ter até mesmo espaços apropriados para a entrega de mercadorias via drones, além de se destacarem pela preocupação com o meio ambiente.
Segundo Alexandre Schubert, diretor da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Espírito Santo (Ademi-ES), a sustentabilidade, a mobilidade e a adaptabilidade são os eixos que vão determinar a moradia do futuro. No âmbito da sustentabilidade, o foco será voltado, cada vez mais, para a redução do carbono na produção e o uso cíclico de recursos evitando desperdícios, ressalta.
Hoje, a energia solar já abastece os equipamentos e áreas de uso comum dos novos prédios. A geração de energia elétrica fotovoltaica repercute diretamente na queda do valor da taxa de condomínio, pois atende parte do consumo de elevadores e todas as demais cargas elétricas de uso comum, lembra o diretor-presidente da Galwan, José Luís Galvêas Loureiro.
Em relação à mobilidade, Alexandre acredita que a programação de atividades ficará ainda mais comum pelo celular, além do fluxo intenso de compartilhamento, otimizando as necessidades das pessoas. A modulação do apartamento de acordo com o momento que as pessoas vão viver será comum. Já é possível comprar um apartamento de um quarto e transformá-lo depois, acrescentando outro quarto, acrescenta.
A diretora comercial da CG Engenharia, Flávia Gimenes, explica que a habitação assume novos significados hoje em dia, priorizando o conforto e a qualidade de vida no condomínio. O trabalho de casa está cada dia mais presente, e os moradores também querem mais espaço, pontua.
Neste contexto, os cômodos devem ser planejados adequadamente para o trabalho e estudo. Para garantir a interação das crianças com o ambiente escolar virtual, por exemplo, pode haver a necessidade de aposta em telas maiores nos espaços de aprendizado. Além disso, a acústica dos imóveis precisa proporcionar conforto e privacidade para todos os moradores.
Alexandre aponta ainda novas mudanças no setor nos próximos cinco anos. Todos os prédios serão construídos com o recurso de energia renovável, por exemplo. A tendência é que os prédios também não tenham mais porteiros e incluam sistemas de vigilância a distância com monitoramento e patrulha privada, complementa.
A poucos metros da praia de Camburi, em Vitória, o condomínio em fase de lançamento terá terraço descoberto privativo, coworking, recarga para carros elétricos, reuso de água e espaço exclusivo para home office.
Na Praia do Canto, em Vitória, o empreendimento de alto padrão, em fase de pré-lançamento, terá ponto para recarga para carros elétricos, bikes elétricas, tomadas USB nos apartamentos e captação de água da chuva e de ar-condicionado para irrigação de plantas e limpeza das áreas comuns.
Na Praia de Itaparica, em Vila Velha, o edifício em obra terá tomadas USB, Wi-Fi zone e itens sustentáveis, incluindo reservatório especial para óleo de cozinha, pilhas e baterias e reservatórios de água pluvial para captação.
Na Mata da Praia, em Vitória, o edifício possui o sistema pay per use, tendência mundial com os serviços domésticos terceirizados, como de lavanderia, faxina, arrumação e refeição. O empreendimento conta também com aquecimento solar, medidores individuais de água a gás.
Na Praia do Canto, o empreendimento conta com tomada USB nas suítes e na sala, sistema de infravermelho e Wi-Fi nas áreas comuns, tomadas de carregamento de carros elétricos. Terá fechadura eletrônica com senhas programáveis e biometria na porta de acesso das unidades e espaço delivery para armazenamento de compras.
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