As mesas de centro são peças versáteis que trazem elegância e leveza para o ambiente quando utilizadas de forma correta. Antigamente, essas mesas eram altas, mesmo sendo utilizadas na função de mesa de centro. Com o passar do tempo, inspiradas nas mesas de chás japonesas, começaram a ser mais baixas.
A função dessas mesas é basicamente para expor uma decoração e também para servir de apoio de aperitivos e copos. Quando pufes são usados como mesas de centro, além dessas funções, eles também podem servir como apoio para os pés.
Em geral, recomenda-se que a mesa de centro fique abaixo da linha do sofá. O ideal é que ela tenha entre 30 e 40 centímetros de altura, sendo menor que os sofás. Mas isso varia de acordo com o gosto dos moradores e também a altura dos outros móveis do ambiente.
A arquiteta Camila Corradi e a designer de interiores Thatiana Mello explicam que para escolher uma mesa de centro é fundamental analisar o todo da decoração.
"A mesa de centro é uma peça importante. Na decoração, ou começa pela própria mesa, como peça-chave, e depois escolhe o restante da decoração, ou começa pela decoração do ambiente e depois decide o modelo que quer utilizar", pontua Camila Corradi.
As mesas podem ser de ferro, alumínio, madeira, madeira revestida com pergaminho ou fórmica, por exemplo. É possível combinar os diferentes revestimentos e fazer um mix. São infinitas as possibilidades.
“Uma mesa de madeira, por exemplo, combina com uma decoração qualquer. Se for uma madeira rústica, combina com uma decoração mais rústica. Se a madeira for laqueada, faz uma combinação bacana com uma decoração contemporânea, moderna e clean. Já a mesa de vidro é um pouco mais moderna, mais clean. A mesa espelhada funciona melhor para decorações mais sofisticadas. A mesa de laca já foi muito utilizada, mas agora não está mais em alta”, explica Thatiana Mello.
O visual das mesas pode ser desde o mais retrô a um design mais moderno, sendo que existem diferentes formatos, como quadrados, retangulares, redondos e orgânicos.
As especialistas recomendam, para ambientes grandes, fazer combinações das mesas em diferentes tamanhos. Mas elas fazem um alerta: não é recomendado usar mesas de centro com formatos diferentes. O ideal é utilizar mesas que sejam do mesmo modelo, apenas com alturas diferentes.
Outra alternativa é compor pufes com mesas e até mesmo inserir baús para complementar. Já em salas pequenas, o recomendado é ver o formato da sala primeiro. Em uma sala mais quadrada, é aconselhado o uso de mesas retangulares, redondas ou oval.
O ideal é usar uma decoração menor, com poucos itens, para que seja possível visualizar a base. Essa dica também serve para mesas mais imponentes.
Fazer composição com vasos de flores e folhagens colaboram para trazer vivacidade para o ambiente. Nestes casos, é preciso alguns cuidados: os arranjos precisam estar em um recipiente que não deixe a água escorrer, para não danificar a mesa.
Fazer composição com outras mesas também é uma boa opção. Quando as peças são semelhantes no tamanho e estrutura, é possível encaixar uma na outra, alcançando uma evidência bem interessante.
Para quem gosta de viajar e trazer lembranças, decorar a mesa com esses objetos é uma possibilidade. Podem ser caixinhas, esculturas, entre outros itens. Dessa forma, o ambiente fica com a personalidade dos moradores.
Uma outra dica é usar livros e revistas que tenham capas e estruturas bonitas para compor a decoração. Nesse caso, é preciso ter cuidado para que os objetos não destoem do restante do cômodo, para não pesar o ambiente.
Segundo a arquiteta Camila Corradi e a designer de interiores Thatiana Mello, o que não pode faltar em uma mesa de centro é uma decoração agradável e que não fique pesada.
Arranjos de flores, objetos da família e peças que remetem à memória afetiva dos moradores, são sempre bem-vindos. O importante é sempre alinhar o estilo da mesa com a decoração.
Para quem tem crianças em casa ou animais de estimação, o ideal é usar mesas que não quebrem com facilidade, ou seja, evite modelos de vidro. Também é recomendado evitar modelos que tenham quinas pontiagudas.
Para pets que costumam morder os móveis, a madeira também não é o melhor caminho. No entanto, esses detalhes dependem do estilo de vida dos moradores.
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