Clássicos nos banheiros e cozinhas, os revestimentos têm ganhado espaço na decoração das casas. Agora, eles também estão nas salas, varandas e até nas cabeceiras das camas. Isso porque, o mercado está cheio de novas tendências que exploram cores, materiais e composições. Então, na hora da reforma, vale a pena ficar de olho em algumas recomendações.
“Hoje, os revestimentos são muito versáteis e podem ser aplicados em vários locais da casa. Mas a escolha precisa atender às necessidades dos ambientes. Por isso, é preciso entender a rotina de quem vai utilizar”, comenta a designer de interiores Flávia Dadalto.
Segundo ela, é importante observar a praticidade dos materiais, além da representatividade das peças dentro dos ambientes. Para Flávia, hoje, a casa é vista de forma diferente e mais do que garantir a facilidade na limpeza, também é preciso balancear com conforto.
A arquiteta Carina Dal Fabbro explica que isso é uma das consequências do isolamento social. Isso porque com as pessoas passando mais tempo dentro de casa, as novas tendências têm buscado energizar esses ambientes para promover aconchego.
“Cores trazem mais alegria, ao contrário de ambientes monocromáticos. O amarelo, por exemplo, traz mais apetite, já o azul claro é mais calmante. Podemos ver pelas cozinhas, que antes eram quase sempre brancas e hoje a maior parte é colorida”, comenta Carina Dal Fabbro.
Apesar das tonalidades mais claras ainda serem o gosto da maioria, Flávia Dadalto afirma que tem observado uma demanda crescente por peças mais exóticas. De acordo com ela, as atuais tendências envolvem rochas vulcânicas, elementos naturais, quartzos esverdeados e entre outros.
“Há algum tempo os marmorizados caíram no gosto popular e com o avanço das tecnologias de produção das peças, a textura, a imagem impressa e até as temperaturas são bem próximas do real”, destaca Flávia Dadalto.
E se antes as pastilhas pequenas eram as mais comuns, hoje áreas com menor rejunte são muito utilizadas em salas e revestimentos de parede. A demanda por formatos maiores tem aumentado, entretanto, essas peças exigem mão de obra especializada na hora da instalação.
Revestimentos nas cozinhas são quase uma regra de decoração. Mas se antes o comum eram os tons mais neutros, hoje já se investe em cores mais fortes e enérgicas. “O que mais se recomenda são os porcelanatos acetinados devido à praticidade na hora de limpar'', indica a designer de interiores Flávia Dadalto.
Já quando o assunto é banheiro, na hora de escolher o revestimento ideal, é preciso pensar no tipo de material a ser aplicado. Isso porque além da harmonia, também é importante considerar a segurança, a facilidade de limpeza e se o revestimento é escorregadio.
Como o tráfego na sala é bem frequente, peças com muito brilho podem não ser a melhor opção. Isso porque esses revestimentos envelhecem mais rápido.
“Se você colocar um revestimento mais colorido na parede da sala que vai ser usada como um home office, o resto precisa ser mais contido para dar uma balanceada”, destaca a arquiteta Carina Dal Fabbro.
Trocar detalhes é mais fácil do que reformar um piso inteiro, por isso a recomendação é pontuar o ambiente com cor nos revestimentos. Além disso, as cores podem ser utilizadas para despertar diferentes sentimentos nos cômodos e aumentar o conforto.
Para aumentar a sensação de aconchego no quarto, uma dica é adotar revestimentos com pinturas aveludadas na cabeceira da cama.
Para balancear o ambiente, a dica é escolher um ponto central e decorá-lo a partir dessa decisão. É possível começar por um detalhe favorito ou escolher um revestimento como elemento protagonista e assim destacá-lo.
Para ambientes com alto tráfego, não são recomendados revestimentos com muito brilho. Isso porque eles acabam envelhecendo mais rápido e, no caso das cozinhas, podem evidenciar gordura ou outros tipos de sujeira.
Para 2021, algumas das apostas são tons mais escuros. Por isso, vale a pena investir nos revestimentos que exploram cores mais exóticas e remetem a natureza, rochas vulcânicas, quartzos esverdeados e entre outros.
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