No último mês de agosto, o governador Renato Casagrande desembarcou em Londrina, no Paraná, onde firmou um protocolo de intenções para aproximar os ecossistemas de inovação do Espírito Santo e do Paraná. No centro da discussão está a necessidade de fomentar iniciativas para que o Estado seja mais competitivo e atraia mais negócios.
Hoje, de acordo com a Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), estão aportados mais de R$ 120 milhões de recursos estaduais somente para o fomento a pesquisas, desenvolvimento e educação, em um portifólio de 43 projetos. Na entrevista a seguir, o secretário da pasta, Bruno Lamas, explica o que significa esse acordo com o governo paranaense e os próximos passos que o Espírito Santo pretende dar para, até 2030, se tornar o 5º mais inovador do Brasil. Confira:
O Espírito Santo tem avançado consideravelmente em sua busca por se tornar um dos Estados mais inovadores do Brasil. Na sua visão, quais os principais marcos e realizações até o momento para chegar a este patamar?
Tudo começa com uma decisão do governo. Em 2019, decidimos nos tornar um Estado inovador, buscando melhorar a qualidade dos serviços públicos e fortalecer nosso ecossistema de inovação. Um marco importante foi a eliminação do uso de papel em processos governamentais, o que impulsionou a eficiência. Também lançamos o Movimento Capixaba da Inovação (MCI), uma iniciativa para promover a inovação compartilhada no Estado. Desde então, temos investido em pesquisa, desenvolvimento e inovação, com 43 projetos aprovados e um investimento total de 120 milhões de reais.
Sobre a parceria com o Estado do Paraná para integrar os ecossistemas de inovação., como essa colaboração está sendo estruturada e quais resultados ou benefícios esperam alcançar com essa integração?
A parceria com o Paraná é uma oportunidade incrível. Já realizamos visitas mútuas e assinamos um termo de cooperação técnica que permitirá compartilhar conhecimento, tecnologia e recursos. Queremos fortalecer nosso ecossistema de inovação, aprender com o modelo de governança do Paraná e colaborar em programas de capacitação e formação. Isso resultará em melhorias nos serviços públicos, oportunidades para as empresas e impulsionar nossa economia.
Quais são os planos e estratégias específicos que o governo tem em mente para acelerar esse processo e alcançar o objetivo até 2030?
Estamos focados em fortalecer nossos habitats de inovação, incubadoras e aceleradoras para impulsionar o surgimento de startups. Também estamos desenvolvendo o Parque Tecnológico do Espírito Santo em parceria com o Ifes, criando um ambiente propício para a pesquisa e inovação. Além disso, continuaremos a atrair investimentos e promover parcerias estratégicas com outros Estados e países.
Como o governo planeja fortalecer as colaborações, tanto dentro do Estado quanto com outras regiões do país, para impulsionar a economia regional e a geração de novos negócios?
Nossas colaborações não param de crescer. Participamos do Consórcio do Sul e Sudeste, interagindo com outros estados e países. Buscamos investimentos, compartilhamos experiências e promovemos intercâmbio de startups. Estamos comprometidos em melhorar o ambiente de negócios, atrair investimentos e capacitar nossa força de trabalho para impulsionar a economia regional.
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