Com mais de 15 mil participantes, a 33ª edição das Dez Milhas Garoto, realizada neste domingo (29), reafirmou seu status como a maior corrida do Espírito Santo, simbolizando superação e inclusão. A largada ocorreu às 6h30 na Praia de Camburi, em Vitória, reunindo tanto atletas de elite quanto amadores em busca de seus próprios desafios.
A edição de 2024 atraiu competidores de todos os estados do Brasil e até de outros países, incluindo veteranos e estreantes. Eneias, de 62 anos, emocionou-se ao completar sua primeira participação na prova. "Correr é maravilhoso. Faço isso há 9 anos e é a primeira vez que corro a Dez Milhas Garoto. Estou muito emocionado", compartilhou o carioca.
Wendell Jeronimo, brasileiro e segundo lugar da prova, conversou com a equipe de A Gazeta e falou sobre o sentimento de conquistar a medalha de prata. "Fiz o que pôde hoje, não deu para vencer, o outro atleta estava em melhor forma física. Infelizmente não deu para ser campeão, mas tô feliz com o segundo lugar. Não é fácil estar aqui, superação nos treinos, dedicação. Estou fora de casa há meses e é muito sofrido", afirmou.
Com atletas de todos os estados do país, além de outras partes do mundo, a edição de 2024 teve muitos veteranos mas também estreantes e recém amantes das pistas. Um exemplo disso é Eneias, que se emocionou muito ao final da prova e conversou com a equipe de A Gazeta: "É muito bom correr. Eu corro há 9 anos, tenho 62 anos de idade. Sou do Rio de Janeiro e esta é a primeira vez que eu venho ao Espírito Santo correr as Dez Milhas da Garoto. Eu tô muito emocionado, é muito bom".
Histórias de companheirismo também marcaram a corrida. O casal Daniele e Luan, prestes a se casar, cruzou a linha de chegada junto. "Foi um alívio correr para relaxar um pouco com os preparativos do casamento", brincou Daniele. Luan, que começou a correr por influência da noiva, completou: "Terminar a prova com ela foi incrível."
As Dez Milhas também é marcada pela inclusão e amor ao esporte. “Esporte é vida, saúde e ‘inter-entendimento’. É para motivar outras pessoas a participar de esportes, mostrar que você pode correr, mas no seu limite. Corrida sobre rodas agradece!” disse o baiano e estreante nas Dez Milhas, Carlos Costa, corredor de cadeira de rodas e um das dezenas de atletas PCD que estiveram presentes na prova.
No campo competitivo, o queniano Nicolas Kiptoo confirmou seu favoritismo e venceu a prova com o tempo de 46 minutos e 32 segundos, o segundo melhor da história das Dez Milhas Garoto.
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