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Basquete paralímpico do Brasil mira topo da América

Basquete paralímpico do Brasil mira topo da América

Jogando em casa, equipes brasileiras vão em busca de grandes resultados e na expectativa para carimbar vaga nas Paralímpiadas de Paris 2024

Publicado em 13 de julho de 2022 às 13:09

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Seleções maculina e feminina jogam por vaga no Mundial que será realizado em novembro
Seleções maculina e feminina jogam por vaga no Mundial que será realizado em novembro. (CBBC / Divulgação)

O primeiro grande desafio do basquete em cadeira de rodas brasileiro rumo à Paralimpíada de Paris em 2024, após ficar fora dos Jogos de Tóquio (Japão), no ano passado, começa nesta quarta-feira (13). A partir das 15h (horário de Brasília), a seleção feminina estreia na Copa América da modalidade, diante do Canadá. Mais tarde, às 19h, será a vez da equipe masculina debutar, também contra os canadenses.

O evento será no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. A entrada é gratuita e pode ser adquirida mediante cadastro. O equipamento fica no quilômetro 11,5 da Rodovia dos Imigrantes, zona sul de São Paulo. É possível acompanhar a partida pelo canal da Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas (CBBC) no YouTube.

A Copa América reúne sete seleções no torneio dos homens e oito no das mulheres. Os quatro participantes mais bem colocados no masculino e os três no feminino garantem lugar no Campeonato Mundial de Dubai (Emirados Árabes Unidos), em novembro.

Na primeira fase da Copa América, as equipes estão divididas em dois grupos, onde jogam entre si. Todos vão à fase seguinte no masculino, com os duelos servindo para definir os confrontos eliminatórios. O líder do Grupo A (o único que possui quatro times) vai direto às semifinais. No feminino, somente os dois primeiros de cada chave se classificam à semifinal.

"Por mais que alguns de nós já tenham experiência, depois do baque que tomamos [por ficar fora de Tóquio], a gente começou do zero. O processo que estamos fazendo aqui é para chegarmos ao Mundial e buscar um lugar entre os quatro melhores. Enquanto estiver treinando no alto rendimento, buscarei esse sonho [de ir a uma Paralimpíada]. E sonho alto, quero voltar com medalha", projetou Anderson Ferreira, veterano da Seleção Masculina.

No time feminino, seis das 12 convocadas já representaram o país anteriormente em Copas Américas e outras seis disputarão o torneio pela primeira vez. A última edição do torneio ocorreu há cinco anos, em Cali (Colômbia). Na ocasião, as mulheres conquistaram a medalha de bronze e a equipe masculina ficou em quarto. Ambos se classificaram para o Mundial de 2018, em Hamburgo (Alemanha).

"A gente vêm em uma crescente. Cada competição é uma experiência, um aprendizado, para que a gente não cometa os mesmos erros. Estamos muito esperançosas, trabalhando muito física e taticamente, onde a gente, às vezes, deixa a desejar, acho que pelo nervosismo. Estamos trabalhando isso para entrarmos mais centradas e desenvolvermos um ótimo trabalho", concluiu Perla Assunção, dez anos de seleção e eleita a melhor jogadora do país no ano passado, no Prêmio Paralímpicos.

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