A chegada da etapa de Abu Dhabi ao Circuito Mundial de Surfe da WSL marca um novo capítulo para as competições em ondas artificiais. Até nesta quarta-feira (12), todas as disputas em piscinas haviam acontecido no Surf Ranch, a famosa piscina de Kelly Slater na Califórnia. E se tem um país que historicamente dominou esse tipo de evento, é o Brasil.
Nas quatro etapas realizadas no Surf Ranch, o Brasil venceu três. E nos três títulos conquistados, o vice-campeão também foi brasileiro.
No único evento que um estrangeiro levou a melhor, em 2023, o Brasil ainda garantiu o segundo lugar - em uma etapa marcada por polêmicas. Foi nessa ocasião que Gabriel Medina, com apoio de Filipe Toledo e Italo Ferreira, publicou uma carta aberta criticando a WSL, gerando repercussão global no surfe.
Apesar do histórico dominante do Brasil em piscinas de onda, a etapa de Abu Dhabi terá uma grande ausência: Gabriel Medina. O tricampeão mundial e maior vencedor de eventos em piscinas não competirá devido a uma lesão sofrida na pré-temporada, que deve tirá-lo de todo o ano.
Sem ele na disputa, a responsabilidade de manter o domínio brasileiro recai sobre Filipe Toledo e Italo Ferreira, que também têm experiência e bons resultados em ondas artificiais.
Se no masculino o Brasil domina as etapas, no feminino a história é diferente. Nenhuma brasileira venceu uma etapa do Mundial nesse tipo de ambiente até nesta quarta-feira (12). As disputas no Surf Ranch sempre foram dominadas por nomes como Carissa Moore, Stephanie Gilmore, Johanne Defay e Lakey Peterson.
Desde o evento teste em 2017, foram cinco edições oficiais na piscina do Kelly Slater, e Carissa Moore levou a melhor em três delas. A havaiana, no entanto, não estará na disputa este ano, já que decidiu se afastar da elite para se dedicar à gravidez.
Com isso, a responsabilidade de tentar quebrar o tabu brasileiro recai sobre Tatiana Weston-Webb e Luana Silva, as duas representantes do país na etapa de Abu Dhabi, que acontece entre os dias 14 e 16 de fevereiro.
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