O ex-campeão brasileiro de fisiculturismo identificado como Eustácio Batista Dias, de 27 anos, foi morto a tiros em uma academia na cidade de Botucatu, no interior de São Paulo, na tarde desta terça-feira (17). O atleta já foi campeão de campeonatos da modalidade no Espírito Santo, por, pelo menos, três anos.
Natural de Teixeira de Freitas, na Bahia, Eustácio rodava o Brasil para disputar competições de fisiculturismo e compartilhava sua rotina de treinos e campeonatos nas redes sociais. Na tarde em que foi assassinado, o atleta publicou vídeos e fotos na academia e instantes depois foi surpreendido por dois homens que invadiram o local e o alvejaram com diversos tiros, mesmo quando ele já estava imóvel no chão.
Câmeras de segurança do local registraram o momento em que a academia foi invadida pelos criminosos que o cercaram e fugiram após o assassinato.
De acordo com o g1, equipes da Polícia Civil e Militar estiveram na academia, mas até o momento nenhum dos suspeitos teria sido identificado.
Segundo o delegado Lourenço Talamonte, da Seccional de Botucatu, o fisiculturista “tinha problemas com tráfico de drogas” e era “jurado de morte” na Bahia. Ainda conforme a polícia, Eustácio esteve envolvido com tráfico de drogas tanto na Bahia quanto como no interior de São Paulo.
O primeiro campeonato oficial de Eustácio foi em terras capixabas. Em um registro nas redes sociais, o atleta compartilhou uma foto com medalha e troféu em uma competição da Federação Capixaba de Bodybuilding (IFBB-ES), disputado em 2017. “TBT do meu primeiro campeonato. Louco para subir de novo [ao pódio]. Me aguardem”, escreveu o fisiculturista.
Com mais de 420 publicações no Instagram, onde acumulava cerca de 11 mil seguidores, Eustácio publicava diversos vídeos e fotos em competições no Espírito Santo.
“Era um rapaz tranquilo, sorridente e feliz. Um excelente atleta e um competidor que se destacava. Nunca ouvimos nenhum relato de confusão com o nome dele”, pontuou Carlos Eduardo, fisiculturista capixaba que participou de competições com Eustácio.
Para Carlos Eduardo, a morte de Eustácio é uma grande perda para o esporte. "Até estranhamos um certo sumiço dele das últimas competições. Mas infelizmente não faço ideia do que pode ter acontecido para que ele fosse morto", finalizou o capixaba.
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