A inédita conquista saiu, literalmente, das mãos de Paulo André Camilo. Aos 20 anos, o corredor capixaba entrou para a história neste mês ao ser campeão mundial de revezamento 4x100 metros, no Japão. E o velocista teve participação fundamental no título, já que ele fechou o revezamento cruzando a linha de chegada à frente de adversários gigantes, como Estados Unidos e Grã-Bretanha.
De volta ao Espírito Santo, Paulo André contou que a passagem de bastão durante o revezamento é o ponto-chave para uma prova de sucesso. Afinal, é preciso um sincronismo perfeito entre o atleta que chega e o que sai.
"O atleta que vem de trás tem o comando de vez. No nosso caso é mão. Então o de trás tem que gritar alto e o da frente joga a mão para trás para receber o bastão. Um erro mínimo pode ser fatal. Tem que visualizar a mão do companheiro, colocar o bastão e o da frente faz a corrida.
Paulo ainda revelou que o Brasil é uma das referências na passagem de bastão. Os americanos são craques em queimar provas. Ainda bem (risos). A nossa equipe treina muito nos camps (treinamentos) e o mundo vê o Brasil como uma das melhores passagens do mundo. Nossa passagem é bem segura, explicou Paulo André, que é o atleta mais rápido do Brasil sua melhor marca é 10s02 nos 100m.
O Brasil conquistou o título do Campeonato Mundial ao terminar a prova com 38s05, o melhor tempo do mundo nesta temporada. Os garotos da seleção, porém, são ambiciosos e buscam diminuir a marca em breve.
É importante estar bem ranqueado mundialmente. Claro que foi uma boa marca, a terceira melhor do Brasil, mas a gente quer melhorar. Nossa equipe tem o objetivo de bater o recorde sul-americano, que é de 37s90", finalizou.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta