A bordo do TP-52 espanhol Blue Carbon, a equipe competiu de forma brilhante até o último momento, neste domingo (6), em uma das competições náuticas mais renomadas do calendário internacional.
O feito torna-se ainda mais expressivo diante do altíssimo nível da disputa, que reuniu embarcações de ponta e adversários de grande calibre. O título foi conquistado pelo dinamarquês Nanoq, enquanto a prata ficou com o italiano Lisa R.
A tripulação do Blue Carbon foi formada por velejadores de várias nacionalidades — brasileiros, espanhóis, argentinos e uruguaios. Entre os brasileiros, destacam-se atletas de equipes renomadas, como os tripulantes da equipe +Bravíssimo do Iate Clube do Espírito Santo (ICES), atual campeão brasileiro de ORC (YCI).
O capixaba Luciano Secchin, um dos comandantes do Blue Carbon, celebrou o resultado com entusiasmo. “Nossa tripulação superou nossas expectativas. Não imaginávamos um desempenho tão positivo”, comentou. Apesar de não terem conquistado o título, a equipe brasileira chegou muito perto da vitória. “Tivemos chances reais de ganhar o campeonato. Entramos no último dia ainda com possibilidades, mas o Nanoq, barco alugado pelo Rei Frederico da Dinamarca, venceu. Ele é simplesmente pentacampeão em Saint-Tropez e, no último dia, venceu a regata, garantindo o título”, relatou Secchin.
Fabiano Pereira, comodoro do Iate Clube do Espírito Santo celebrou: “Esse desempenho é motivo de grande satisfação para o esporte brasileiro. Parabenizo todos os velejadores pela performance exemplar, que demonstraram talento e dedicação ao representar o Brasil em uma competição de altíssimo nível. É uma honra ver nosso país tão bem representado no cenário internacional da vela”, afirmou.
O Iate Clube do Espírito Santo (ICES), que completou seus 78 anos de tradição e legado, continua a se consolidar como uma referência na vela, tanto a nível nacional quanto internacional. "A vitória do deste barco, composto por um atleta capixaba, é mais um capítulo de sucesso na história do ICES, que continua a inspirar e elevar o esporte da vela no Brasil e além", comentou o Comodoro Fabiano Pereira.
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