De volta ao Brasil após a conquista do ouro inédito com a seleção brasileira de ginástica rítmica, a capixaba Sofia Madeira contou sobre a disputa internacional e pontuou os desafios encarados pelo grupo na etapa da FIG World Challenge Cup, em Portimão, Portugal.
No último domingo (7), a capixaba subiu ao lugar mais alto do pódio ao lado das colegas Duda Arakaki, Nicole Pircio, Giovanna Silva, Victória Borges e Julia Kurunczi, após alcançarem a nota de 34.600 pontos, superando a Espanha (34.450) e a favorita Itália (33.800).
“Nesse momento o que mais carrego comigo é felicidade. Estou em êxtase e ainda sem acreditar. O maior desafio no meio de tudo foi se reerguer para as finais, já que não competimos bem na classificatória. Voltar para a final com a cabeça erguida foi difícil”, contou Sofia em entrevista exclusiva para A Gazeta.
Apesar da dificuldade na fase anterior, as brasileiras fizeram uma apresentação irretocável na prova dos cinco arcos, acertando todas as colaborações com os aparelhos, ao som de “I Wanna Dance whith Somebody”, de Whitney Houston.
Curtir o momento é fundamental, mas Sofia pensa em seus próximos passos e já definiu suas prioridades. “Agora minha atual meta com o esporte é conseguir minha vaga olímpica no Mundial de Valência, e depois partiu Paris 2024”, afirmou a capixaba, animada com o desempenho atual.
A treinadora Camila Ferezin explica que Sofia tem sido poupada para evitar problemas físicos, e tem sido acionada em momentos específicos. “A Sofia Madeira não está 100% e treina em só um período. Para poupá-la, nós a colocamos na série de cinco arcos, justamente em que a equipe foi campeã”, disse Ferezin.
Os Jogos Olímpicos de Paris terão espaço para 14 conjuntos (com cinco ginastas cada). É justamente o Mundial de Valência, citado por Sofia, que pode garantir a vaga direta do Brasil, caso fique entre as cinco melhores equipes. Caso não consiga, a última chance é se for campeão no Pan-Americano, previsto para abril e maio do próximo ano, às vésperas dos Jogos de Paris.
Quem também figurou na disputa em Portimão foi a capixaba Geovanna Santos, que fez uma apresentação individual vibrante, sendo ovacionada pelo público português. Ela chegou a sexta posição do mundial, e ficou na 13ª colocação no geral, que é a prova olímpica, somando 110.600 pontos, sendo: 28.850 no arco, 25.650 na bola, 27.650 nas maças e os 28.450 da fita.
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